6º ANO - PROJETO UM NOVO OLHAR

Atividade nº 1 do 1º bimestre do 6º ano
Introdução ao estudo da História

- Atividades Curriculares:
  • Reflexões sobre História – 3 textos
  • Introdução ao estudo da História – 1 texto
  • A Pré-História – 3 textos

- Vídeos assistidos:
·         Vida Pré-histórica

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Saúde

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Saúde

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Introdução ao estudo da História
Atividade nº 1 do 1º bimestre
6º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________
b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;
c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .



6º ano – 1º Bimestre – Atividade 1 – Texto 1 – Reflexões sobre a História

(Copie o título acima em uma folha de caderno, que deverá ser entregue no final da aula, não é preciso copiar as questões.)

As diversas faces de um conceito – As palavras em nossa língua podem ter sentidos variados. A palavra história pode ser entendida de diversas maneiras:
_ História: ficção – Os livros de aventura, as novelas de televisão e os filmes nos contam histórias de pessoas, de lugares, de acontecimentos muitas vezes inventados para chamar a nossa atenção ou nos distrair. Essas histórias são inventadas pela imaginação humana e são chamadas de histórias fictícias ou de ficção.
_ História: vida real – Os fatos reais que acontecem no dia-a-dia, tanto de uma pessoa como de um país, podem ser chamados de história da vida real. As lutas, os sonhos, as alegrias, as tristezas, os acontecimentos marcantes constituem a vida real de cada um e tornam-se a sua história.
_ História: ciência – Um outro sentido ainda pode ser dado à palavra história: História, ciência que estuda a vida humana através do tempo. È este sentido da palavra história que nos interessa. Vamos entender como os homens organizaram-se e desenvolveram-se no passado, chegando aos dias de hoje. É importante ressaltar que a História está interessada tanto na vida dos homens do passado como dos homens atuais, de forma que é uma ciência do passado e do presente, um e outro inseparáveis.
01 – Cite exemplos próximos de você de:
a) história de ficção:
b) história da vida real:
c) história como ciência:
02 – Para que serve o estudo da História? Responda com suas próprias palavras.

O problema da verdade – Leia, agora, uma lenda da Índia sobre a dificuldade humana para compreender a realidade.
     Numa antiga cidade da Índia viviam seis cegos. Eles sempre ouviam falar do majestoso elefante do Rajá (príncipe). Até que, um dia, resolveram examinar diretamente o grande animal.
     Chegando perto do elefante, o primeiro cego conseguiu colocar a mão na sua barriga. Então, gritando, disse:
     _ O elefante é como um muro.
     Porém, o segundo cego segurou numa das presas e, ouvindo o amigo, protestou:
     _ Não, o elefante é pontiagudo e duro como uma lança!
     O terceiro cego, agarrando a tromba, discordou:
     _ O elefante é como uma serpente.
     O quarto cego pegando a enorme perna do elefante, disse:
     _ Vocês estão loucos: o elefante é como o tronco de uma árvore!
     O quinto cego, ouvindo a confusão dos amigos, decidiu saltar para cima do animal. Segurou, então, uma das grandes orelhas do elefante e disse:
     _ Todos vocês são idiotas se não percebem que o elefante é um grande leque de abano.
     Por fim, o sexto cego, cuidadosamente segurou a cauda e disse:
     _ Calem-se todos. O elefante é uma corda resistente.
     Os cegos, pegando uma parte do elefante, conheciam apenas uma parte do animal. Entretanto, cada cego era muito orgulhoso. Pensava que sua parte correspondia ao todo, criando toda a confusão.
     A mensagem dessa lenda serve de alerta para muitas situações. No estudo da História, por exemplo, muitas pessoas comportam-se como os seis cegos da Índia. Percebem e compreendem uma parte da realidade e concluem, orgulhosamente, que descobriram a verdade.
     Essas pessoas se esquecem que o saber humano é seletivo e limitado. É seletivo porque cada historiador seleciona a área que quer estudar, seleciona o que mais lhe interessa. É limitado porque, por mais ampla que seja a sua pesquisa , ela atinge apenas parcela da realidade. Pois a tarefa de conhecer é sempre infinita.
03 – Qual a mensagem da lenda sobre os seis cegos da Índia?
04 – Se a História (ciência) fosse o elefante, nós, os estudantes de História seríamos os cegos. Explique esta afirmação com suas próprias palavras, sem copiar do texto.
05 – Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o

Opção 2
Responda as 4 primeiras questões produzindo 4 desenhos coloridos e explicados.

Opção 3
Produza 2 poemas ou 2 rap’s , um para cada texto e comente-os.



6º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 2 – Reflexões sobre a História

A verdade histórica – Como grande parte dos historiadores atuais, creio que não existe a tal “verdade histórica” definitiva e absoluta. Cada época faz a sua própria história, sempre respondendo perguntas que cada época faz a seu passado.
     A história acumulou numerosos conhecimentos e interpretações sobre os fatos, que vão acrescentando pedaços e facetas do conhecimento à chamada “verdade histórica”. É como se uma câmera cinematográfica filmasse uma cena de diversos ângulos e perspectivas. Nenhuma foto contém toda a cena, mas o seu conjunto se aproxima do que chamaríamos de visão global.
     Cada pesquisador e cada estudioso acrescenta uma nova perspectiva ao conhecimento, que para cada um deles é a “verdade”. (Laima Mesgravis)
01 – Para a autora, existe uma verdade histórica definitiva e absoluta? Por quê?
02 – Na sua vida, algumas vezes, um fato que pareceu certo ou errado, com o tempo se modificou? Comente e compare sua resposta com a questão acima.

Quem faz a história? – A História pode ser vista de duas maneiras: como os fatos do passado, que têm íntima relação com o presente e o futuro, e como o estudo desses fatos, que é feito principalmente pelos historiadores, que são aqueles que pesquisam esses fatos e escrevem sobre eles.
     Todos os homens participam dos fatos, isto é, fazem a História, mas são poucos os que aparecem nos livros de História. São poucos os homens que são estudados pelos historiadores. Poucos jornais se preocupam em noticiar que os moradores de um bairro pobre se reuniram no fim de semana para limpar a rua e plantar árvores na pracinha. Mas, se o presidente da República se encontrou com um dirigente de outro país, esta notícia estará em todos os jornais.
03 – Por que isso acontece?
     Os jornais noticiam os fatos que acham mais importantes para os leitores e para a população. E quem decide se os fatos são importantes ou não geralmente são os donos e diretores dos jornais, que com freqüência estão de acordo com quem manda no país. Também os livros de história trazem mais fatos referentes à vida dos governantes do que notícias sobre os governados (o povo, em geral).
04 – Você concorda com isso? Por quê?
05 – Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o

Opção 2
Responda as 4 primeiras questões produzindo 4 desenhos coloridos e explicados.

Opção 3
Produza 2 poemas ou 2 rap’s , um para cada texto e comente-os.


6º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 3 – Reflexões sobre a História

     Você sabe que todos nós fazemos a história do Brasil. Você, seus professores, os autores dos livros em que você estuda, seus colegas, seus parentes e amigos constituem uma parte da sociedade brasileira. Essa parcela estuda, trabalha, vota, etc. Numa nação democrática, esses grupos de cidadãos devem atuar politicamente, e com isso ter uma participação maior na história do país.
     Entretanto, na distribuição da riqueza produzida por todos, alguns são mais beneficiados do que outros. Os donos e diretores de grandes empresas, os dirigentes políticos possuem mais dinheiro e poder que um cidadão comum. Por isso, chamam mais a atenção dos jornais do que o povo pobre. E isso explica por que existem mais documentos sobre os atos dos governantes do que sobre o que o povo e os pobres fizeram.
     Essa situação cria problemas para o historiador, pois existe o risco de ele contar a História apenas do ponto de vista dos governantes e dos grupos poderosos (lembra-se da lenda dos cegos?). Isso pode acontecer por falta de documentos sobre os governados ou por interesse do próprio historiador, que pode dar mais importância a uns do que a outros.
01 – Se você fosse um historiador como escreveria a História? Qual ou quais os pontos de vista escolheria para escrever a História?
     Mas, precisamos saber que, o mais importante para a História é o povo brasileiro, que é o nosso principal herói, o que inclui os índios, os negros, os brancos, os pobres, e não se resume a mostrar uma lista de heróis, datas e fatos. Essa história é interessante e útil, porque nos ajuda a entender melhor a sociedade em que vivemos e a participar de suas transformações. Porque nós fazemos a história do Brasil.
02 – Quem faz a História do Brasil? E para que serve a História?
     Mas ninguém faz a história sozinho. A principal característica do ser humano é viver em sociedade. E é junto com os outros, aprendendo, trabalhando e vivendo coletivamente, que o homem participa da história. É interessando-se pelos outros, sendo solidário com eles, participando da vida da comunidade, da escola, do país, que cada brasileiro pode contribuir para melhorar a vida de todos e a sua própria vida. Pois o homem é o mais poderoso, mas também é o mais dependente dos animais.
03 – Como você participa da construção da História?
 Conclusão – Assim percebemos que para estudar História não é preciso decorar um monte de nomes e datas, que o mais importante é aprender a desenvolver um pensamento crítico, não acreditar em tudo que vemos e lemos. Pois a História é uma ciência que nos ajuda a pensar melhor o nosso presente!
04 – Comente o texto acima, pensando em sua própria História.
05 – Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o

Opção 2
Responda as 4 primeiras questões produzindo 4 desenhos coloridos e explicados.

Opção 3
Produza um poemas ou um rap para cada texto e comente-o.


6º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 4 
 Introdução ao estudo da História

O que é História
     História é a ciência que estuda as realizações do homem e as transformações da sociedade ao longo do tempo. Tradicionalmente, costuma-se dividir a evolução da humanidade em Pré-história e História
     Os primeiros homens surgiram na Terra há aproximadamente um milhão de anos, eram nômades, isto é, viviam-se deslocando de uma região para outra em busca de alimentos. Observando a natureza, aprenderam a plantar, descobrindo a agricultura. Esse fato os levou a se tornarem sedentários. Começaram então a surgir as civilizações, e os homens inventaram a escrita. A invenção da escrita é usada como referência para separar a Pré-história da História.
01 – O que é História? Responda com suas palavras. (Paráfrase)
02 – A evolução da humanidade tradicionalmente se divide em ________________ e _______________.
03 – Escreva o que significa: nômade e sedentário. Dê exemplos.
04 – O que marca a passagem da fase nômade para sedentária é a descoberta da _________________.
05 – O que marca o início das civilizações ou período da História é a invenção da ________________.

     Para contar o tempo, os homens inventaram os calendários, usando fatos importantes em suas sociedades. Os povos ocidentais, dos quais fazemos parte, usam o calendário cristão, isto é, contam o tempo a partir do nascimento de Jesus Cristo, considerado o ano  0 . Se um fato ocorreu antes disso, diz-se que foi em um determinado ano a.C., ou seja, antes de Cristo.
     No calendário cristão, a cada 10 anos temos uma década, a cada 100 anos temos um século, e a cada 1000 anos temos um milênio. Os séculos começam com a dezena 01 e terminam com a dezena 00. Assim do ano 1 ao ano 100 temos o século I, do ano 601 ao 700, temos o século VII, do ano 1601 ao 1700, século XVII.
06 – Para contar o tempo, os homens inventaram calendários, usando ________ importantes para marcá-los. Hoje, a maioria dos povos adota o calendário ______________, que tem como ponto de referência para a contagem do tempo o nascimento de ____________.
07 – Escreva na frente da data o século correspondente:
478:_____, 1453:_____, 1500:_____, 1501:_____,1789:_____,1960:_____,2000:_____,2004:_____.

     A História, ou tempos históricos, pode ser dividida em períodos, para ser mais bem estudada. Uma das divisões mais tradicionais é em idades:
_ Idade Antiga: vai da invenção da escrita, 4000 a.C., até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476,
_ Idade Média: da conquista do Império Romano do Ocidente até a invasão de Constantinopla pelos turcos, em 1453,
_ Idade Moderna: da invasão de Constantinopla até a Revolução Francesa, em 1789,
_ Idade Contemporânea: da Revolução Francesa até nossos dias.
     O passado é estudado por meio de todos os vestígios e registros deixados por nossos antepassados. Os historiadores procuram documentos, ruínas, inscrições, livros, poemas, cartas, enfim, tudo que possa ajudar na reconstrução dos acontecimentos. Esses registros do passado são chamados de fontes históricas.
08 – Para melhor compreendermos os tempos históricos, ou História, costumamos dividi-la em 4 períodos ou idades, que são:
Idade ___________, Idade ____________, Idade _______________ e Idade ____________________.
09 – Para reconstruir o passado, os historiadores procuram documentos, ruínas, vestígios, enfim, todo tipo de registro deixado pelos ____________ que viveram antes de nós. O conjunto desse material são as chamadas ________________________.
10 – Assinale a alternativa correta:  Nós vivemos atualmente o período da:
(  ) Idade Antiga  (  )  Idade Média  (  )  Idade Moderna  (  ) Idade Contemporânea
11 - Produza um texto, na forma de uma carta, onde um aluno que está começando a estudar História, escreva para um amigo contando as suas primeiras descobertas sobre este conteúdo. Sua carta deverá ter local e data, saudação inicial, parágrafo inicial, 6 parágrafos intermediários, parágrafo final, saudação final e nome.


6º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 7 – A Pré-História

     O Neolítico foi o período compreendido entre o aparecimento da agricultura e a descoberta dos metais. A passagem do Paleolítico para o Neolítico é marcada pela Revolução Agrícola, pois começando a praticar a agricultura, deixa de ser coletor para se tornar um produtor de alimentos. O cultivo da terra gerou várias transformações. O homem adquiriu condições de sedentarização, isto é, pôde se fixar em uma região, pois produzir alimentos lhe garantia uma forma segura de sobrevivência. Além disso, também podia estocá-los. Essa nova situação trouxe como resultado a melhora do padrão de vida, a diminuição da mortalidade, maior longevidade e, naturalmente, tornou possível um rápido aumento da população. O homem procurou morar próximo aos lugares mais férteis para plantar e passou a construir habitações nas margens dos rios e lagos, denominadas palafitas. Gradativamente, iniciou a atividade do pastoreio, da tecelagem, da cestaria e da cerâmica.
01 – O período Neolítico se estende do aparecimento da _____________ até a _______________.
02 – Qual a relação entre a Revolução Agrícola e o fato do homem ter se tornado sedentário?

     Por volta do sexto milênio a.C., iniciou-se a utilização dos metais, período conhecido como Idade dos Metais. Primeiro foi usado o cobre, depois os estanho. Em seguida, foram desenvolvidas as técnicas de fundição, que permitiram a obtenção de metais mais resistentes. Da liga de cobre e estanho o homem obteve o bronze e fundiu o ferro. Neste período começou a existir uma divisão do trabalho. Enquanto os homens praticavam a caça e a pesca, às mulheres ficava reservado o papel de plantar e colher alimentos. Além disso, enquanto alguns cuidavam da terra, outros se dedicavam ao artesanato, produzindo utensílios. A produção começou a ser maior do que o consumo. Mas o excedente, que deveria pertencer a todos, começou a ser apropriado por alguns, o que provocou o aparecimento da propriedade privada. A terra, o gado e os instrumentos de trabalho também passaram a ser propriedade de poucos. Com isso, surgiu a desigualdade social. Para garantir a propriedade, os donos das terras e dos instrumentos de trabalho passaram a fazer leis e criaram o Estado, para garantir que fossem respeitadas. Assim, nasceu o poder político e algumas pessoas começaram a ser encarregadas da administração e outras, das tarefas militares. O culto aos mortos e às forças da natureza favoreceu o aparecimento dos sacerdotes. Quando o homem criou a escrita, foi possível, então, uma reconstrução sistemática da História. Durante a Idade dos Metais, a agricultura e as pequena vilas começaram a dar origem às sociedades de grande poder, como as do Egito e Mesopotâmia.
03 – Como surgiu a desigualdade social?
04 – Como nasceu o Estado e o poder político?
05 – A reconstrução da História apenas se tornou possível depois da invenção da _____________.
06 – Onde surgiram as primeiras grandes sociedades?
07 – Produza um texto, na forma de um diálogo, onde uma pessoa da classe rica, discuta com uma da classe pobre, sobre a atual distribuição de renda existente em nosso país. (mínimo de 10 linhas)
















Atividade nº 2 do 1º bimestre do 6º ano
Expansão Marítima Européia

- Atividades Curriculares:
  • A expansão marítima européia – 4 textos
  • Os povos pré-colombianos – 2 textos

- Vídeos assistidos:
  • Brasil 500 anos – Um novo mundo na TV
- Dois mundos desconhecidos
- Caminhos da riqueza
- Encontro no além-mar

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Meio Ambiente

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Meio Ambiente

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 2 do 1º bimestre
Expansão Marítima Européia
6º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________

b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;

c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .


6º ano  – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 1
 A expansão marítima européia

     A partir do século XI, o aumento da população européia levou à expansão das áreas de cultivo. O comércio renasceu e, com ele, as cidades cresceram e uma nova camada surgiu: a burguesia. Os europeus precisavam, de metais preciosos para cunhar moedas, tão necessárias ao comércio. Além disso, estavam interessados em produtos de luxo, sedas, porcelanas, tapetes, essências e principalmente nas especiarias (pimenta, cravo, canela, noz-moscada, gengibre), usadas para conservar os alimentos. Esses produtos eram trazidos pelos árabes da região produtora no Oriente, as Índias, até os portos do Mediterrâneo e vendidos aos comerciantes de Gênova e Veneza. Como essas cidades italianas tinham o monopólio do comércio mediterrâneo (século XIV), vendiam os produtos de luxo e as especiarias a preços exorbitantes, obtendo altos lucros. Esse lucro despertou o interesse da burguesia e de muitos governantes europeus, principalmente de Portugal e Espanha.
01 – Dê um título ao parágrafo acima e justifique-o.
02 – No século XI, a Europa conheceu uma série de transformações. Que transformações foram essas?
03 – Quais produtos consumidos pelos europeus vinham do Oriente?

     Os portugueses, habituados com o mar desde o século XII e contando com uma burguesia interessada em se expandir, foram os primeiros a se lançar ao mar, em busca de uma nova rota marítima para as Índias.  Esse empreendimento foi também possível porque, ao lado do interesse político e econômico, houve o aperfeiçoamento de técnicas que facilitavam a navegação a longa distância: o astrolábio,  a bússola, as cartas de navegação mais elaboradas e a caravela. O interesse pelo comércio dos produtos de luxo e pelas especiarias, a necessidade de quebrar o monopólio das cidades italianas no mar Mediterrâneo, a procura de um novo caminho marítimo para as Índias, a escassez de metais preciosos na Europa, a aliança entre o rei e a burguesia, buscando a centralização do poder, a valorização do comércio e o progresso técnico e científico foram fatores que favoreceram a expansão marítimo-comercial da Europa. Esse movimento é conhecido como as Grandes Navegações.
04 – Dê um título ao parágrafo acima e justifique-o.
05 – Qual foi o país pioneiro da expansão marítima européia?
06 – Quais os fatores que contribuíram para a expansão marítima européia?

Opção 2
Produza uma narrativa, com um mínimo de 10 linhas, contando como Portugal se tornou o primeiro país a navegar pelos oceanos em busca de novas terras. Inicie assim: Era uma vez, um pequeno país europeu, chamado Portugal que...

6º ano  – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 2
A expansão marítima européia
 
     Os navios que faziam a rota comercial Atlântico-Mediterrâneo iniciavam a viagem nas cidades italianas, atravessavam o estreito de Gibraltar e faziam escala em Portugal, para reabastecimento e comércio, antes de partir para o mar do Norte. Com isso, apareceu um grupo mercantil forte no reino português. A presença desse grupo mercantil, associado a uma monarquia centralizada e com interesses mercantil, foi fator decisivo para as navegações portuguesas. Além disso, os portugueses gozavam de uma situação de paz interna e externa. Isso já não acontecia com outros países europeus. A França e a Inglaterra lutavam na Guerra dos Cem Anos, e a Espanha tentava expulsar os mouros de Granada, seu último reduto. O plano português para atingir as Índias era contornar o continente africano. Em 1415, uma poderosa esquadra rumou para Ceuta, cidade dominada pelos árabes que ficava do lado africano do estreito de Gibraltar. Após violenta luta, a cidade caiu em mãos lusitanas. A conquista de Ceuta foi importante, pois, além de ser um centro comercial, também constituía um ponto estratégico para o controle do litoral africano.
     Em 1416, o infante D. Henrique, filho do rei D. João I, de Portugal, fundou a Escola de Sagres. Era um centro de estudos náuticos no qual se reuniam vários navegantes. Lá se procurava aperfeiçoar as técnicas de navegação, elaboravam-se mapas e determinavam-se rotas. Esse conhecimento favoreceu Portugal.
01 – Por que a Espanha, França e Inglaterra não tinham condições de iniciar as navegações ao mesmo tempo que Portugal?
02 – A primeira conquista portuguesa fora do continente europeu foi _______, no norte da ___________. Era o primeiro passo para realizar o plano de atingir as ___________ fazendo o contorno da _______________.
03 – O que foi a Escola de Sagres? Quem a fundou?
04 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.
    
     Gradativamente, os portugueses avançavam pelas costas do continente africano. Em 1419, iniciaram a colonização da ilha da Madeira. Quando descobriram o arquipélago dos Açores, iniciaram nele o cultivo de cana-de-açúcar, utilizando a mão-de-obra escrava africana. Em 1453, os turcos otomanos conquistaram a cidade de Constantinopla, capital do Império Bizantino e importante centro comercial da época. Apesar de utilizarem outros portos comerciais, como o de Alexandria, a queda de Constantinopla prejudicou o comércio das cidades italianas, que passaram a ter mais dificuldade para conseguir as especiarias e os produtos de luxo. Houve elevação dos preços dos produtos orientais, o que tornou mais urgente a descoberta de um caminho marítimo para as Índias.  Em 1488, Bartolomeu Dias atingiu o extremo sul do continente africano, contornando o cabo das Tormentas, mais tarde denominado cabo da Boa Esperança. Essa expedição provou que o plano de Portugal estava correto, ao mostrar que era possível contornar a África para chegar às Índias.  Em 1497, o rei de Portugal, D. Manuel, organizou a expedição de Vasco da Gama com destino às Índias. No ano seguinte, a expedição atingiu a cidade de Calicute, na Índia. Estava descoberta a nova rota marítima. Foi feito comércio, mas faltava estabelecer o domínio português na região. A descoberta desse novo caminho marítimo acabou com o monopólio das cidades italianas. A partir daí,  o controle comercial dos produtos de luxo e das especiarias ficou, durante algum tempo, nas mãos dos portugueses. Em 1500, o rei D. Manuel organizou uma poderosa esquadra com o objetivo de iniciar o comércio nas índias e entregou o comando a Pedro Álvares Cabral. Cabral partiu de Portugal no dia 9 de março, com 13 navios e cerca de 1200 homens. Porém, em vez de ir diretamente para as Índias, afastou-se das costas africanas, atravessou o Atlântico e no dia 22 de abril avistou terra. Portugal transformou essa terra em uma nova colônia, o Brasil. Apesar de muitos acidentes, nos quais vários navios se perderam, Cabral chegou ao continente asiático e estabeleceu feitorias portuguesas. Alguns anos depois, o domínio português nas Índias foi consolidado e propiciou um lucrativo comércio.
05 – Quais os efeitos da tomada de Constantinopla para as navegações?
06 – Quais as realizações de Bartolomeu Dias e de Vasco da Gama?
07 – Qual era o objetivo da viagem de Pedro Álvares Cabral? Esse objetivo foi atingido? Justifique.
08 – Dê um título ao parágrafo acima e justifique-o.

Opção 2
1 - Produza uma narrativa contando sobre como Portugal chegou até as Índias e descobriu o Brasil, com um mínimo de 10 linhas.
2 – Produza um bandeira comemorando a chegada de Portugal às Índias e ao Brasil, e explique-a.

6º ano  – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 3
A expansão marítima européia

     Com a expulsão dos mouros de seu território, em 1492, a Espanha foi o segundo país europeu a adquirir condições de empreender o movimento de navegações, com o objetivo de chegar às Índias. Nesse mesmo ano, o navegante genovês Cristóvão Colombo, que acreditava poder atingir o Oriente navegando pelo Ocidente, dando a volta ao mundo, teve seu plano aceito pelos reis católicos Fernando e Isabel. No dia 3 de agosto, Colombo partiu do porto de Palos com três caravelas: Santa Maria, Pinta e Niña. Em 12 de outubro, após viajar por mar aberto, a expedição desembarcou na ilha de Guanaani (atual São Salvador). Depois de alguns dias, Colombo atingiu a ilha de Cuba e pensou estar na ilha de Cipango, no Japão. Os espanhóis encontraram outras ilhas, como a do Haiti, à qual deram o nome de La Española.  Em março do ano seguinte, Colombo voltou à Espanha e foi recebido festivamente pelos reis. Realizou mais três viagens à América e morreu em 1506, na cidade de Valladolid. Sempre acreditou que havia chegado a terras do continente asiático. Foi o geógrafo florentino Américo Vespúcio quem provou tratar-se de um novo continente. Por isso, em sua homenagem, este recebeu o nome de América.
     Além da viagem que resultou no descobrimento da América, a Espanha realizou outras: 1508 – Vicente Yáñez Pinzón e Juan Díaz de Sólis atingiram o México; 1513 – Vasco Nunes Balboa descobriu o oceano Pacífico; 1515 – Juan Díaz de Sólis explorou o rio da Prata; 1519 – Fernão de Magalhães, português a serviço da Espanha, deu início à primeira viagem de circunavegação (dar a volta ao mundo).
01 – A Espanha só teve condições de iniciar as navegações depois que os ___________ foram expulsos de seu território, em ________. Os reis espanhóis ___________ e __________ aceitaram o plano de navegação de _________________, que desejava atingir o ________ navegando rumo ao __________ e contornando o ________________.
02 – Qual foi o resultado da expedição de Cristóvão Colombo?
03 – Por que o novo continente descoberto pelos europeus se chamou América?
04 – Dê um título ao parágrafo acima e justifique-o.

     A concorrência espanhola nas navegações preocupou o governo português. Ele temia pela rota oriental que procurava e pelas terras que já havia descoberto. A descoberta de terras ocidentais pelos espanhóis despertou em Portugal o interesse em assegurar parcela dessa região. A disputa entre os países ibéricos (Portugal e Espanha) foi encaminhada ao papa Alexandre VI, que, em 1493, expediu a Bula Inter Coetera. Por ela, a Espanha ficava com a posse de terras situadas a ocidente de uma linha imaginária, traçada de pólo a pólo, a cem léguas das ilhas de Açores e Cabo Verde.
     O rei de Portugal, D. João II, considerando que seu país fora prejudicado, protestou contra a decisão do papa. Diante da reação de Portugal, os reis da Espanha aceitaram estabelecer diretamente outro acordo, que resultou, em julho de 1494, no Tratado de Tordesilhas. E ficava estabelecido um meridiano traçado a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As terras situadas a oeste desse meridiano pertenceriam à Espanha e as terras a leste, a Portugal.  Com o Tratado de Tordesilhas, Portugal ficou com o domínio de quase todo o Atlântico Sul. Que era importante como defesa de sua rota para chegar às Índias. Abriu-se também a possibilidade de tomar posse de terras ocidentais que já supunha existirem, e que Cabral em 1500, chegaria. Terras que hoje são parte do Brasil.
05 – O que foi o Tratado de Tordesilhas?
06 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

     Os ingleses entraram no movimento das Grandes Navegações no final do século XV e contaram inclusive com a ajuda de navegantes de outras nacionalidades. Pretendiam chegar ao continente asiático por uma passagem no noroeste da América.
07 – Quando os ingleses entraram no movimento das Grandes Navegações? Qual era o objetivo deles?
08 – Dê um título ao parágrafo acima e justifique-o.

Opção 2
1 – Produza uma narrativa contando como os espanhóis descobriram a América, com um mínimo de 10 linhas.
2 – Produza uma bandeira comemorando a assinatura do Tratado de Tordesilhas, e explique-a.

6º ano  – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 4
A expansão marítimo-comercial européia

     Após se refazer dos efeitos da Guerra dos Cem Anos e completar o processo de centralização do poder real, a França entrou no movimento das Grandes Navegações. Os franceses, que também estavam interessados nas riquezas do Oriente, pretendiam, como os ingleses, chegar ao continente asiático por uma passagem pelo noroeste da América. As principais viagens feitas pelos franceses foram: em 1524, Sebastião Verrazzano, italiano a serviço da França, atingiu a Terra Nova, no Canadá; em 1534, Jacques Cartier explorou o rio São Lourenço; e no século XVII, Samuel Champlain iniciou a colonização do Canadá, fundando a cidade de Quebec.
01 – Dê um título ao parágrafo acima e justifique-o.
02 – A França só pôde dar início à sua expansão marítima depois da __________________ e de completar o processo de ____________.
03 – Cite as principais viagens francesas feitas no século XVI.
     As navegações provocaram o aumento das relações comerciais entre o Oriente e o Ocidente, o deslocamento do eixo econômico do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico, a entrada de metais preciosos na Europa, a ascensão econômica da burguesia (comerciantes), o fortalecimento do poder real e a formação dos impérios coloniais. A todas essas transformações na economia européia, dá-se o nome de Revolução Comercial. Nessa época, uma política econômica denominada mercantilismo foi adotada por alguns países europeus. O mercantilismo caracterizava-se pelo controle estatal da economia, acúmulo de metais preciosos, maior exportação e menor importação, protecionismo e colonialismo.
04 – Dê um título ao parágrafo acima e justifique-o.
05 – Entendemos por ______________ o conjunto de transformações que ocorreram como resultado das Grandes Navegações. Entre essas transformações podemos citar: o aumento das relações comerciais entre o _________ e o _________; o deslocamento do eixo econômico do ____________ para o _______________; a entrada de __________________ na Europa; a ascensão econômica da _____________; o fortalecimento do ______________ e a formação dos ________________.
06 – Como se chamava a política econômica adotada na época da Revolução Comercial e quais as suas características?
07 – Pense e responda: a) A exploração espacial feita nos dias de hoje pode ser comparada a expansão marítima dos séculos XV e XVI? Justifique. b) O mercantilismo, política econômica dos séculos XV e XVI, determinava a intervenção do governo na economia. Hoje, essa política não é mais utilizada, mais será que o governo continua a interferir na economia? E no Brasil, isso ocorre? Justifique. c) Por que quando exporta mais do que importa um país ganha dinheiro?  Esta política, chamada de Balança Comercial Favorável, ainda é utilizada no Brasil atual? Justifique.

Opção 2
1 – Produza uma narrativa, com um mínimo de 10 linhas, sobre a participação francesa nas Grandes Navegações.
2 – Produza uma bandeira sobre as consequências das Grandes Navegações e explique-a.

6º ano  – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 5 – Os povos pré-colombianos

     Quando, no final do século XV, os europeus chegaram ao continente americano, já o encontraram povoado, segundo alguns pesquisadores, por mais de 40 milhões de pessoas, os povos pré-colombianos.  Existem diversas teorias sobre a origem do homem americano, dentre as quais duas se destacam. A mais aceita é a de que o homem primitivo, perseguindo animais para caçar, se deslocou da Sibéria, na Ásia, para o Alasca, na América, atravessando o estreito de Behring. Essa travessia foi possível graças a uma glaciação que teria unido os dois continentes. A partir daí, o povoamento atingiu toda a América do Norte, e em seguida espalhando pelas Américas Central e do Sul. A outra teoria é a de que o homem chegou a América por mar, vindo da Malásia, ou das ilhas da Oceania, chegando ao extremo sul da América. No momento da ocupação européia, os povos americanos apresentavam diferentes modos de vida, cultura e grau de desenvolvimento.
01 – Quem eram os povos pré-colombianos?
02 – Quais as teorias que explicam o povoamento da América?

     Dos povos pré-colombianos, três desenvolveram importantes civilizações: os maias, os astecas e os incas. Os mais ocupavam a península de Iucatã, na região que corresponde ao sul do México, Guatemala e Belize. Quando os espanhóis chegaram à América, essa civilização já estava em decadência. Alguns historiadores chegaram a comparara os maias aos gregos, chamando-os de “os gregos do Novo Mundo”, em virtude do alto grau de desenvolvimento que atingiram.
     O povo mexica emigrou do território dos atuais Estados Unidos, de uma região denominada Aztlán, e, ao chegar a uma região de vales e pântanos, conhecida como vale do México, instalou-se nas ilhas do lago Texcoco. Os astecas, como passaram a ser conhecidos, fundaram a cidade de Tenochtitlán (1325), atual cidade do México. Com a dominação dos habitantes locais, formou-se o Império Asteca, que, no final do século XV, controlava uma vasta área com mais de 500 cidades e aproximadamente 15 milhões de habitantes.
     Chamados de Os Filhos do Sol, os incas têm origem obscura, cercada de lendas e mitos. A mais conhecida das lendas relata que chegaram à região do Peru por volta do ano de 1200. Estabeleceram-se em Cuzco, e formaram um império dominando as várias civilizações que habitavam a região dos Andes, na América do Sul. O Império Inca compreendia aos atuais territórios do Peru, do Equador, e parte da Colômbia, do Chile, da Bolívia e da Argentina.
03 – Quais povos pré-colombianos desenvolveram importantes civilizações?
04 – Qual foi  a região habitada pelos maias? Por que eles foram chamados de “os gregos do Novo Mundo”?
05 – De onde surgiram os astecas e onde se fixaram? Que importante cidade atual eles fundaram?
06 – O que se sabe sobre a origem dos incas? Como eles eram chamados? Quais regiões eles ocuparam?

Opção 2
01 – Produza 4 desenhos detalhados, coloridos e explicados, um para cada parágrafo do texto.


6º ano  – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 6
Os povos pré-colombianos

     O território do Brasil atual, em 1500, já era ocupado por aproximadamente 6 milhões de pessoas, com costumes e crenças bem diferentes dos europeus. Eram os povos indígenas, que chamavam o território onde moravam de Pindorama. Os tupi-guaranis habitavam o litoral e alguns pontos do interior e foram os primeiros que entraram em contato com os europeus. Os jês ocupavam parte do interior, principalmente o Planalto Central. Os aruaques e os caraíbas localizavam-se na região amazônica. Os tupis, habitantes do litoral, foram os primeiros a entrar em contato com os colonizadores portugueses e, por isso, são os mais conhecidos.
     Apesar de pertencerem a grupos diferentes, os povos que habitavam o Brasil à época do descobrimento tinham características comuns. Cada aldeia indígena detinha a propriedade da terra que ocupava, e o trabalho destinado à sobrevivência da aldeia era realizado com a colaboração de todos os seus membros.
     O sustento da aldeia era conseguido por meio da caça, da pesca, da coleta de frutos e de raízes e de uma agricultura rudimentar. Cultivavam mandioca, batata-doce, pimenta e alguns cereais. Quando acabavam os recursos de uma região, o grupo se deslocava para outra área, por isso dizemos que os indígenas eram nômades.
     Havia divisão de trabalho entre homens e mulheres: os homens caçavam e guerreavam, enquanto as mulheres colhiam frutos e raízes, cuidavam da plantação, do artesanato e das crianças.
01 – Como os indígenas chamavam o Brasil?
02 – Apesar de pertencerem a grupos diferentes, os povos que habitavam o Brasil à época do descobrimento tinham características comuns. Quais eram elas?
03 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

     Os povos indígenas respeitavam a natureza, só matavam animais ou derrubavam árvores para obter alimentos e fabricar instrumentos. Os portugueses, entretanto, desde que chegaram ao Brasil, desrespeitaram as terras dos indígenas, invadindo-as e ocupando-as à força. Ao longo do período colonial, o relacionamento dos indígenas com os homens brancos aconteceu de diversas maneiras: muitos reagiram contra os ataques, pegando em armas; alguns se aliaram aos portugueses; muitos foram submetidos à escravidão e outros migraram para áreas interioranas, ainda desconhecidas pelos portugueses. Mas a grande maioria foi exterminada nas lutas contra a invasão de suas terras
ou pelas doenças trazidas pelos europeus e inexistentes na América.
     Hoje há pouco mais de 300 mil indígenas no Brasil, espalhados em pequenos grupos pelo território. Alguns desses grupos vivem em terras demarcadas, as reservas indígenas, administradas pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio), órgão do governo brasileiro. A herança indígena na cultura do brasileiro é vasta, influenciaram na linguagem, nos hábitos (por exemplo, o banho diário), na alimentação (pratos feitos à base de milho e mandioca), no folclore, nas danças, no artesanato, na música, etc.
04 – Qual a relação dos indígenas com a natureza?
05 – Os colonizadores portugueses respeitavam as terras indígenas? Explique.
06 – De que maneiras os povos indígenas se relacionaram com os colonizadores?
07 – O que aconteceu aos indígenas? Onde eles vivem hoje?
08 – Cite contribuições indígenas para a cultura brasileira.
09 – Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os povos indígenas eram cerca de _______________ de pessoas. Hoje eles não passam de _______________ indivíduos.
10 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

Opção 2
Produza 6 desenhos detalhados, coloridos e explicados, um para cada parágrafo.
    




























Atividade nº 1 do 2º bimestre do 6º ano
O início da colonização

- Atividades Curriculares:
  • A conquista e colonização da América – 2 textos
  • O período pré-colonial – 2 textos
  • A administração colonial – 2 textos

- Vídeos assistidos:
  • Brasil 500 anos – Um novo mundo na TV
- Terra cheia de graça
- A cor do pau-brasil
- Dores de colônia

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Trabalho e Consumo

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Trabalho e Consumo

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 1 do 2º bimestre
O início da colonização
6º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________

b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;

c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .

6º ano  – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 1
A conquista e colonização da América

     O processo de conquista e colonização da América pelos europeus provocou significativa devastação ambiental e morte das populações nativas. O objetivo dos conquistadores espanhóis, portugueses, ingleses e franceses era explorar as suas colônias e proporcionar o maior lucro possível para as metrópoles. Em função disso, apropriaram-se das terras, escravizaram, mataram e destruíram. Os astecas e os incas foram conquistados e dominados pelos espanhóis, interessados em suas riquezas.
     No início do século XVI, Portugal e Espanha e, um pouco mais tarde, a Inglaterra, a França e a Holanda promoveram a colonização das terras que haviam conquistado na América.
     O monopólio do comércio colonial garantia à metrópole a aquisição de todos os produtos coloniais a um preço mínimo, porém suficiente para estimular a produção. As colônias eram também um centro consumidor dos produtos metropolitanos. Tanto a Espanha como Portugal foram levados a colonizar suas possessões americanas devido às pressões políticas de alguns países europeus, particularmente França e Inglaterra. Esses países só respeitavam as terras efetivamente ocupadas, e não aquelas garantidas pelo Tratado de Tordesilhas.
01 – Quais eram os objetivos dos colonizadores europeus?
02 – Quais as civilizações pré-colombianas dominadas pelos espanhóis?
03 – Quais os países que deram início à colonização da América no século XVI? Quais vieram depois?
04 – Para as metrópoles européias, qual era a vantagem do monopólio comercial com as colônias?
05 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

     Nas colônias espanholas, a grande extensão territorial levou a uma divisão administrativa, foram criados os vice-reinos da Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Prata e as capitanias-gerais da Guatemala, Cuba, Venezuela e Chile.
     A Igreja Católica teve papel significativo na colonização espanhola da América. Os padres jesuítas eram responsáveis pela conversão dos indígenas ao cristianismo. Exerciam sobre eles uma vigilância muito grande, obrigando-os a viver em aldeias (missões) e forçando-os a trabalhar a terra. A Igreja auxiliava o rei a manter a autoridade sobre a população espanhola por meio dos Tribunais de Inquisição, instalados no México e no Peru.
     A economia da América Espanhola caracterizou-se pela exploração de metais preciosos, ouro e prata, principalmente no México e na Bolívia. O regime empregado era o monopólio colonial, aplicado por meio de impostos, como o quinto. Além dos metais preciosos, a América Espanhola também enviava a Europa produtos agrícolas, como o milho, o açúcar e o tabaco. A metrópole controlava o comércio colonial. Em algumas regiões, como as ilhas do Caribe, a mão-de-obra do escravo negro foi utilizada na agricultura.
     Na sociedade colonial espanhola, a divisão social era rígida, não existindo mobilidade. As classes sociais eram; chapetones (brancos nascidos na Espanha, ocupavam os altos cargos), criollos (filhos dos espanhóis nascidos na América, eram proprietários de terras, minas comerciantes e profissionais liberais), mestiços (resultantes da miscigenação de brancos, negros e índios, eram trabalhadores assalariados) e os índios e negros escravos (camada inferior, considerada apenas como força de trabalho).
06 – A América Espanhola foi dividida administrativamente em quatro vice-reis: ______, _____, _____ e _____ e quatro capitanias-gerais: _____, _____, _____ e _____.
07 – Qual foi o papel da Igreja Católica na colonização da América Espanhola?
08 – Como era feita a exploração mineral nas colônias espanholas? E a agricultura?
09 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

Opção 2
Produza uma história em quadrinhos sobre o tema do texto com 2 quadrinhos para cada parágrafo, com personagens, cenários e diálogos através de balões.
6º ano  – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 2
 A conquista e colonização da América

     No século XVII, as guerras político-religiosas na Inglaterra provocaram a migração de grande parte da população, em busca de abrigo e paz, para as 13 colônias inglesas da América. A economia das colônias era diversificada, enquanto no norte, pobre em terrenos agrícolas, eles se dedicavam ao comércio e à manufatura, desenvolveu-se a vida urbana, o trabalho livre e uma burguesia comercial; no sul, com terras férteis e clima ameno, desenvolveram-se grandes fazendas, principalmente de algodão, uma poderosa elite agrária, sustentada pelo trabalho escravo.
01 – Como se povoaram as colônias inglesas na América? Diferencie a economia das colônias inglesas do norte e do sul.
02 – Atualmente, os índios no Brasil continuam sendo agredidos? As pessoas respeitam a cultura deles ou a consideram inferior? Explique.
03 – Uma das armas de conquista da América foi a destruição cultural. Hoje em dia, os povos da América Latina recebem uma influência muito grande da cultura produzida nos Estados Unidos. O que você pensa sobre isso?
04 – Os padres católicos arrasavam templos, queimaram livros sagrados e quebravam esculturas representando deuses indígenas, alegavam que eram coisas do demônio. Hoje em dia, algumas igrejas atacam outras crenças religiosas, acusando-as de “servidoras do Diabo”. Povos com religiões diferentes podem ser bons e podemos conviver pacificamente com eles? Justifique.
05 – Os conquistadores destruíram muitos objetos da cultura indígena. Hoje em dia, existem os grafiteiros que sujam de spray os monumentos da cidade. A destruição cultural promovida pelos grafiteiros de hoje pode ser comparada à destruição cultural promovida pelos conquistadores do passado? Ou será que os grafiteiros estão produzindo uma nova cultura? Explique.
06 – Etnocentrismo é uma visão de mundo onde só as nossas coisas são importantes, só a nossa cultura tem valor e consideramos que as demais são inferiores. Os portugueses eram etnocêntricos. Os norte-americanos, atualmente, também. O que você acha do etnocentrismo? Você se considera etnocêntrico? Por quê?
07 – Vamos supor que um índio pegue uma geladeira, cubra-a de penas e a coloque no centro da aldeia como enfeite. É possível que muitas pessoas das cidades pensem assim: “Que primitivo! Usar um objeto tão útil como uma geladeira como simples enfeite! Que gente ignorante!”. No entanto, essas mesmas pessoas seriam capazes de pegar um arco e flecha, que é instrumento de trabalho dos índios, e pendurar na parede como enfeite. O que você pensa disso?


6ª ano – 2º Bimestre – Atividade 1 – Texto 3 – O Período Pré-Colonial

      Quando os portugueses tomaram posse do Brasil, o único produto que despertou interesse foi o pau-brasil, usado na Europa para produzir tinta vermelha para tingir tecidos e também como matéria-prima para móveis e construções.
      O rei de Portugal tinha o monopólio de sua exploração. Mesmo o Brasil não apresentando outras riquezas, como ouro e prata, os portugueses decidiram manter o domínio sobre a terra, porque era um ponto estratégico de parada para os navios que viajavam em direção às Índias. Também queriam manter o domínio sobre o Oceano Atlântico e impedir que outros povos se estabelecessem na colônia. Em alguns pontos do litoral, os portugueses construíram feitorias, que serviam para a defesa e para armazenar os troncos, até que os navios chegassem e os transportassem para a Europa. Para isso, contavam com a mão-de-obra dos indígenas, que também transportavam os troncos até as embarcações. Em troca do trabalho realizado, os indígenas recebiam produtos de pouco valor. Esse tipo de troca recebe o nome de escambo.
     O relacionamento inicial entre os indígenas e os portugueses foi pacífico, mas com o tempo estes últimos passaram a escravizar os nativos para obrigá-los a trabalhar na extração de pau-brasil. Preocupado com a concorrência dos franceses que também vinham buscar o pau-brasil, o governo português mandou vários navios e soldados para combater os invasores.
     Extraíram tanto pau-brasil no período pré-colonial que em pouco tempo a Mata Atlântica se reduziu a quase nada. Hoje em dia, praticamente não existe mais essa madeira no Brasil.
01. Que uso os europeus faziam das árvores de pau-brasil?
02. No Brasil, os portugueses não encontraram nenhum produto que desse lucro imediato. Qual o motivo de não abandonarem a nova colônia?
03. Hoje quase não existe mais essa planta no Brasil.  ( ) Falso      ( )Verdadeiro        Justifique.
04. Para que serviam as feitorias?
05. O relacionamento inicial entre os indígenas e os portugueses foi _________, mas com o tempo estes
últimos passaram a ____________ os nativos para obrigá-los a trabalhar na ___________ de pau-brasil.
06. O que era escambo?
07. Por que os franceses passaram a freqüentar o litoral brasileiro? Qual foi a reação de Portugal?
08. Dê um novo título ao texto e justifique-o.

Opção 2
Produza um depoimento de um remanescente de Pau-brasil contando sobre os acontecimentos acima, com um mínimo de 10 linhas. Lembre-se que um depoimento é escrito sempre em 1ª pessoa.

6ª ano – 2º Bimestre – Atividade 1 – Texto 4 – O Período Pré-Colonial

     Nos primeiros 30 anos, o Brasil foi praticamente abandonado, porque além de ele não apresentar ouro ou prata, Portugal não contava com uma população muito grande, com gente disponível para vir colonizar a nova terra. Apenas foram enviadas expedições para fazer o reconhecimento geográfico e econômico da nova colônia. Foram as  expedições exploradoras. A metrópole também organizou expedições guarda-costas para a defesa do litoral brasileiro, que freqüentemente sofria ataques estrangeiros. Esse período inicial do Brasil é chamado de Pré-colonial (1500-1530).
     As expedições exploradoras ocorreram em: · 1501: Comandante Gaspar de Lemos. Deu nome a uma série de acidentes geográficos: Cabo de São Roque, Cabo de Santo Agostinho, Baía de Todos os Santos, Cabo de São Tomé. Constatou a presença de pau-brasil no litoral. · 1503: a exploração do pau-brasil foi arrendada aos cristãos-novos, judeus convertidos ao cristianismo. O primeiro arrendatário foi Fernão de Noronha, que em 1503 financiou uma expedição sob o comando de Gonçalo Coelho. Américo Vespúcio fundou uma feitoria em Cabo Frio.
     As expedições guarda-costas foram em 1516 e 1526, ambas foram comandadas por Cristóvão Jacques. Fracassaram, por causa da extensão do litoral. Portugal não conseguiu assegurar a posse da terra, constantemente atacada por piratas franceses.
     A única solução era dar início à colonização. Para isso chegou ao Brasil, em 1530, a expedição colonizadora comandada por Martim Afonso de Sousa.
01. Que motivos levaram Portugal a não colonizar o Brasil nos primeiros 30 anos?
02. As expedições que vieram ao Brasil entre 1500 e 1530 foram chamadas de _______ e _______.
03. As expedições enviadas nos primeiros 30 anos garantiram a posse da terra para Portugal?        
04. Associe o fato com a expedição:
a) Expedição exploradora de 1501
b) Expedição exploradora de 1503
c) Expedição guarda-costa de 1516  
d) Expedição guarda-costa de 1526   
e) Expedição colonizadora de 1530  

(  ) Encerrou o chamado período pré-colonial.     
(  ) Fundou uma feitoria em Cabo Frio.     
(  ) Comprovou que a terra descoberta, por seu tamanho, não era uma ilha.     
(  ) Também foi comandada por Cristóvão Jacques e tinha a missão de policiar o litoral brasileiro.      
(  ) Veio para combater os franceses que concorriam com os portugueses na exploração de pau-brasil.      
(  ) Batizou vários pontos da costa brasileira, seguindo o calendário religioso.     
(  ) Veio para extrair pau-brasil, criou o sistema de arrendamento de terras no Brasil.
05. Dê um novo título para o texto acima e justifique-o.

Opção 2
Produza 4 desenhos coloridos e explicados e 4 títulos justificados, um para cada parágrafo do texto.

6ª ano – 2º Bimestre – Atividade 1 – Texto 5 – A Administração Colonial

     Para garantir a posse da terra, Portugal tinha de iniciar a colonização do Brasil. Em 1530, o rei D. João III organizou uma expedição colonizadora e deu o seu comando a Martim Afonso de Sousa. Por ordem do rei, ele deveria distribuir sesmarias (lotes de terras), por fim ao contrabando, promover uma nova atividade econômica, implantando uma agricultura de exportação (a cana-de-açúcar), e policiar a costa brasileira.
     As realizações de Martim Afonso de Sousa foram:
· fundação da vila de São Vicente (1532); 
· organização da administração;
· início da plantação da cana-de-açúcar;
· organização do primeiro engenho do Brasil.
     Em 1534, Portugal decidiu implantar no Brasil um sistema administrativo que havia dado resultados positivos em outras regiões colonizadas pelos portugueses: o sistema das capitanias hereditárias.
     0s donatários, que recebiam as terras, se comprometiam a cuidar da colonização de sua capitania. Dessa forma, o governo português transferia para particulares a responsabilidade de fazer o investimento de capitais na colônia, poupando capital real. O donatário era praticamente um senhor absoluto dentro de sua capitania. Tinha o poder de fundar vilas, distribuir sesmarias aos colonos, nomear autoridades, recolher impostos, escravizar indígenas e vender um certo numero deles à metrópole, livre de impostos, e ainda controlar a navegação pelos rios.
     No entanto, o donatário deveria obedecer a certas imposições: não era permitida a divisão da capitania ou sua venda; o rei poderia retomar a capitania, nos casos de utilização indevida, deslealdade ou abandono; não era permitido retomar as sesmarias doadas; a Coroa ficava com o monopólio do pau-brasil e das especiarias e o quinto (20% do que era explorado) de metais e pedras preciosas.
01.  Por que  havia o risco de Portugal  perder o Brasil para algum país europeu?
02. Martim Afonso de Sousa comandou uma expedição para dar início à colonização do Brasil. Por ordem do rei, o que ele deveria fazer na colônia?
03. O ano de 1532 marcou o início da colonização do Brasil. Quais as realizações de Martim Afonso?
04. O rei de Portugal informou a Martim Afonso que implantaria no Brasil um sistema administrativo que havia dado resultados positivos em outras regiões colonizadas pelos portugueses. Qual era esse sistema?
05. Os donatários, ou donos das _________ se comprometiam a cuidar da ____________ de sua terra. Eles tinham o poder de _________, distribuir __________ aos colonos, nomear ___________ , recolher ___________, escravizar _____________ e muito mais.
06. Dê um título para o texto acima e justifique-o.

Opção 2
Produza um depoimento de colono português que veio para o Brasil junto com a expedição de Martim Afonso. Seu nome é Manuel da Silva, você deve identificá-lo e em seu texto deverá conter informações de todos os parágrafos. Mínimo de 10 linhas. Lembre-se que um depoimento deve ser escrito em primeira pessoa.



6ª ano – 2º Bimestre – Atividade 1 – Texto 6 – A Administração Colonial

    Das 15 capitanias, apenas duas, São Vicente e Pernambuco, apresentaram o resultado esperado pelo governo português. Em ambas houve a formação de povoamentos, produção agrícola e um relacionamento mais pacífico com os  indígenas. Seus donatários receberam auxílio do rei de Portugal e contaram com capital de banqueiros holandeses.  De modo geral, o sistema não deu certo, porque alguns donatários não possuíam capital suficiente, e outros não estavam dispostos a aplicar na colônia americana, porque era muito arriscado. Alguns nem chegaram a vir ao Brasil para tomar posse da capitania que receberam; outros vieram, mas não conseguiram resultados positivos e acabaram por perder todo o capital investido. Alem disso, houve a reação dos indígenas, quando os europeus começaram a ocupar as terras para plantar cana e fazer as construções.
     Foi preciso criar uma nova forma administrativa para a colônia. Em 1548, foi estabelecido o sistema de governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração, mas algumas continuaram existindo até o século XVIII.
01. Das 15 capitanias, apenas duas prosperaram: ____________e _____________.
02. Cite 3 causas do fracasso das capitanias hereditárias.
03. Qual a nova forma de governo, implantada no Brasil por causa do fracasso das Capitanias Hereditárias?
04. Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

     O governo-geral foi o sistema criado em 1548, com sede na cidade de Salvador, na capitania da Bahia. Eram auxiliares do governador: ouvidor-mor (Justiça), provedor-mor (negócios da Fazenda) e capitão-mor (Defesa).
· 1º governador - Tomé de Souza (1549-1553): distribuição de sesmarias; incentivo a economia açucareira, instalação, em Salvador, do primeiro bispado do Brasil; vinda dos primeiros jesuítas.
· 2º governador - Duarte da Costa (1553-1558): fundação do Colégio de São Paulo pelos jesuítas; primeira invasão francesa (Rio de Janeiro, 1555). Os franceses invadiram o Rio de Janeiro comandados por Nicolau Durand de Villegaignon. Seu objetivo era a fundação de uma colônia, a França Antártica, que servisse de base comercial e asilo religioso para os protestantes franceses.
· 3º governador - Mem de Sá (1558-1672): fundação da cidade do Rio de Janeiro (Estácio de Sá, 1565); expulsão dos franceses.
     Em 1572, o Brasil foi dividido em dois Estados: o Estado do Norte, capital Salvador, e o Estado do Sul, capital Rio de Janeiro. Em 1578, houve a reunificação do Brasil.
     Existiam também as Câmaras Municipais que eram órgãos administrativos formados por vereadores, tesoureiros, escrivães, subordinados ao Juiz Ordinário. Essas pessoas eram escolhidas pelos "homens bons", ou seja, os proprietarios de grandes extensões de terra, a elite local.
05. Quem eram os auxiliares do governador-geral?
06. Os  3  primeiros  governadores-gerais  do Brasil foram: ____________, ____________ e ________________.
07. O que eram as Câmaras Municipais?  Quem escolhia os vereadores e demais funcionários das Câmaras?
08. Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

Opção 2
Produza um diálogo com 10 falas, 2 para cada parágrafo. Inicie e conclua o seu diálogo com pequenas narrativas. Lembre-se que cada fala deve ser iniciada com um travessão.







Atividade nº 2 do 2º bimestre do 6º ano
O Brasil Colonial

- Atividades Curriculares:
  • A economia açucareira – 2 textos
  • As invasões estrangeiras – 4 textos

- Vídeos assistidos:
  • Brasil 500 anos – o Brasil Colônia na TV
- Gente colonial
- Cana de mel, preço de fel
- Na companhia dos holandeses
- Dos grilhões ao quilombo

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Pluralidade Cultural

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Pluralidade Cultural

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 2 do 2º bimestre
O Brasil Colonial
6º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________

b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;

c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .

6º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 1 – A economia açucareira

     Para garantir seus lucros, a metrópole (Portugal) estabeleceu o monopólio do comércio colonial. Isso significava que o Brasil só poderia fazer comércio com ela, que também fixava os preços dos produtos. Portugal pagava um preço baixo pelo que produzíamos e cobrava muito alto por tudo que nos vendia.
     A metrópole portuguesa só permitia a produção de gêneros que pudesse vender na Europa, com lucro, e proibia a produção de tudo aquilo que queria nos vender, como manufaturados e produtos de luxo, além de alguns gêneros alimentícios.
     Portugal decidiu instalar no Brasil a economia açucareira porque:
· a cana teria fácil adaptação ao clima quente e úmido da costa brasileira;
· os portugueses tinham conhecimento das técnicas de plantio e da fabricação do açúcar já utilizadas na colonização das ilhas da Madeira e de Cabo Verde;
· o açúcar era considerado um produto de luxo na Europa.
     Havia necessidade de grande número de trabalhadores. A solução encontrada pelos colonizadores foi o trabalho escravo. No início, foi utilizada a mão-de-obra do escravo indígena. Quando a economia canavieira provou que podia dar muitos lucros, usou-se a mão-de-obra do escravo africano. O tráfico de escravos negros foi mais uma fonte de lucros para Portugal.
01. Portugal tinha o monopólio do comércio no Brasil. O que isso significava?
02. Por que Portugal decidiu instalar a economia açucareira no Brasil?
03. Como Portugal resolveu o problema de quem iria trabalhar na terra?

     A economia açucareira do Brasil caracterizou-se pela monocultura (plantava-se um só produto, no caso, a cana-de-açúcar), a grande propriedade e o trabalho escravo. As primeiras mudas de cana-de-açúcar foram plantadas em São Vicente, por Martim Afonso de Sousa. Mas foi no Nordeste, onde atualmente se localizam os estados da Bahia e de Pernambuco, que ela teve melhor adaptação, graças ao solo fértil, conhecido como massapê, ao clima quente e úmido e à existência de grandes rios, como o São Francisco.
     Desde a época de sua implantação, a economia açucareira teve a participação direta da classe mercantil holandesa. Os holandeses (ou flamengos):
· colaboravam com financiamentos para a montagem dos engenhos;
· transportavam em seus navios o açúcar produzido no Brasil;
· faziam a refinação do açúcar, pois só eles conheciam a técnica de refino;
· distribuíam o açúcar no mercado europeu;
· aplicavam seus capitais para incentivar ainda mais a produção.
     A necessidade de animais para alimentação, tração e transporte provocou o desenvolvimento da atividade pecuária no Nordeste. Inicialmente, a criação desenvolveu-se nas fazendas de plantio da cana, mas a penetração dos animais nas plantações levou à separação das duas atividades. O gado acabou sendo deslocado para o interior.
     A economia de subsistência também desenvolveu ao lado da economia açucareira. Destinava-se a mercado interno, particularmente às fazendas de cana. Era desenvolvida nas grandes propriedades, utilizando a mão-de-obra escrava negra. As principais culturas eram de mandioca, milho, feijão, hortaliças e frutas.
04. A economia açucareira no Brasil apresentou 3 características fundamentais, que foram: ____, ____ e _____. As primeiras mudas de cana-de-açúcar foram plantadas em ______. Mas foi no Nordeste, onde atualmente se localizam os estados da _____ e de ______, que ela teve melhor adaptação.
05. Que outro país participava da economia açucareira do Brasil? Quais eram as atividades dos comerciantes desse país em relação ao açúcar do Brasil?
06. Na colônia desenvolve-se também uma agricultura de subsistência, destinada ao sustento das pessoas que aqui viviam. a) Quem trabalhava nessa lavoura?  b) Cite alguns produtos dessa lavoura.

Opção 2
Dê um título criativo para cada um dos 8 parágrafos e justifique-os.


6º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 2 – A economia açucareira

     A chegada dos portugueses na África provocou enorme crescimento do tráfico de escravos, que já era praticado por mercadores árabes. Estes levavam os negros para servirem de escravos domésticos, mas o número não era significativo. Os traficantes portugueses trocavam escravos por armas de fogo, munição, tecidos, sal, aguardente,
fumo, açúcar etc. Os portugueses conseguiram dominar o tráfico de escravos até o século XVII. A partir daí, começaram a sofrer concorrência de outros países colonialistas. No século XVIII, a Inglaterra passou a controlar o tráfico negreiro.
     Em geral, os negros que vieram para o Brasil pertenciam a dois grupos culturais: · Bantos: originários de Angola, de Moçambique e do Congo. · Sudaneses: procedentes da Guiné, do Daomé e da Costa do Marfim.
     Os escravos negros reagiam de várias maneiras contra a situação a que estavam submetidos. Os quilombos representaram a forma de resistência mais importante. Eram aldeias fundadas por escravos fugidos, que possuíam uma
organização política, econômica e social que fazia delas pequenos Estados. De todos os quilombos, o mais conhecido foi o Quilombo dos Palmares, que, por mais de 60 anos, resistiu aos ataques de homens armados, organizados pelos senhores de terra. Localizou-se na Serra da Barriga, em ALagoas. Foram reis de Palmares os negros Ganga Zumba e seu sobrinho, Zumbi, já nascido livre. Os colonizadores portugueses enviaram várias expedições militares para destruí-lo, mas nenhuma obteve êxito. O governador de Pernambuco contratou os serviços do bandeirante Domingos Jorge Velho. Em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi morto, seu corpo foi esquartejado, e sua cabeça, exposta em
Recife. Atualmente esse dia é lembrado como o Dia da Consciência Negra.
01. Quando os escravos negros começaram a chegar ao Brasil?
02. Os principais grupos culturais africanos trazidos para o Brasil foram os _____________ e _____________.
03. Qual a mais representativa forma de resistência negra?
04. Atualmente, comemora-se o Dia da Consciência Negra em 20 de novembro. É uma homenagem ao rei negro ________, que foi morto no dia 20 de novembro de 1695. Ele foi um dos líderes do Quilombo dos __________.
04. Portugal controlou o tráfico de escravos africanos até o século XVII. A partir daí o domínio desse comércio ficou com a ______________.
05. Negros e pobres são tratados de forma desumana em nosso país. A lei não é a mesma para todos? Será que existe um novo tipo de escravismo disfarçado? A mentalidade escravocrata sobrevive? Justifique suas respostas.
06. Hoje em dia, uma pessoa que quer comprar um tênis e não tem dinheiro pode se considerar livre? É livre um homem que procura trabalho e não consegue? Será que liberdade é poder comprar tudo o que se quer? A pessoa que deseja comprar tudo o que vê anunciado na televisão é escrava do consumo? A noção de liberdade dos escravos do Brasil no século XVII era a mesma noção de liberdade que temos hoje? Justifique suas respostas.
07. Dê exemplos de racismo na televisão e nas atitudes cotidianas das pessoas.
08. No Brasil existe preconceito racial ou o preconceito é apenas em relação aos pobres? Justifique.

6º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 3 – As Invasões Estrangeiras

     Portugal e Espanha foram os pioneiros na expansão marítima e comercial. Já haviam se apossado de muitas terras quando a França reuniu condições de entrar no movimento das Grandes Navegações. Já no período pré-colonial (1500-1530), devido à descoberta de pau-brasil em nossas florestas, o litoral brasileiro passou a sofrer ataques de corsários franceses. Eles contaram com a colaboração dos indígenas, que cortavam as árvores e transportavam os troncos até o litoral, em troca de presentes. Além da madeira, levavam também especiarias, ervas medicinais, cocares, peles diversas, papagaios e macacos. Após 1530, por duas vezes tentaram fundar uma colônia no Brasil: a primeira vez no Rio de Janeiro e a segunda, no Maranhão.
01. Qual o produto que mais atraiu os corsários franceses para o litoral brasileiro?
02. Os franceses recebiam ajuda para explorar os produtos do Brasil? De quem?
03. No período colonial, a partir de 1530, os franceses tentaram fundar colônias nas regiões do ____e do ___.

     Na época em que o Brasil colônia vivia sob o governo-geral, na França a religião protestante ganhava cada vez mais força, e o número de adeptos aumentava. Essa situação provocou vários conflitos religiosos no país, e os protestantes franceses, conhecidos como huguenotes, sofreram perseguições violentas por parte dos católicos. O vice-almirante Nicolau Durand de Villegaignon planejou fundar uma colônia francesa no Brasil, que receberia o nome de França Antártica. Essa colônia tinha como objetivos a exploração comercial dos produtos nativos e servir de abrigo religioso aos huguenotes. Em 1555, a esquadra de Villegaignon chegou a Baía de Guanabara. Os franceses aportaram numa pequena ilha, a ilha de Serijipe (mais tarde chamada Villegaignon), onde edificaram um forte, denominado Forte Coligny.
     Várias tribos indígenas da região de São Paulo e do Rio de Janeiro se uniram, fazendo uma aliança de guerra, e formaram a Confederação dos Tamoios. Em 1560, o governador Mem de Sá começou o ataque aos franceses. O Forte Coligny foi destruído. Em 1563, os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta resolveram negociar a paz com os tamoios. Partiram para Iperoig (atual Ubatuba, no Estado de São Paulo) e, após três meses, conseguiram que o chefe tamoio passasse para o lado dos portugueses. Foi a Paz de Iperoig. Em 1565, Estácio de Sá, sobrinho do governador que comandara os reforços enviados por Portugal, reuniu embarcações e pessoal, inclusive indígenas, chefiados por Araribóia, e partiu para o Rio de Janeiro.
     Em 10 de março, desembarcou na Baía de Guanabara e fundou, entre os Morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, o povoamento de São Sebastião do Rio de Janeiro. Desse povoado, os portugueses atacaram as naus francesas e os
indígenas que ainda permaneciam ao lado dos invasores. Em 1567, Mem de Sá, reunindo novas forças, uniu-se ao seu sobrinho, e eles expulsaram definitivamente os franceses. Estácio de Sá foi ferido no rosto por uma flecha envenenada e morreu. Mem de Sá ordenou a mudança do povoado, e o lugar escolhido foi o Morro de São Januário, mais tarde chamado Morro do Castelo.
04. Os franceses queriam fundar no Rio de Janeiro uma colônia chamada _____. Os principais objetivos eram ___.
05. O que foi a Confederação dos Tamoios? Como terminou esse episódio?


Opção 2
Com cada um dos 4 parágrafos:
·         Produzir um novo título original e criativo.
·         Explicar o título com um texto mínimo de 4 linhas.
·         Produzir um desenho original, colorido e explicado.

6º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 4 – As Invasões Estrangeiras

     No século XVII, os franceses resolveram organizar outra colônia no Brasil. Daniel de La Touche, senhor de La Ravardiere, apoiado pelo governo da França, obteve a concessão de estabelecer essa colônia, a França Equinocial.
Em 1612, os franceses atracaram na ilha do Maranhão, onde ergueram o Forte de São Luís, em homenagem ao rei da França, Luis XIII. A partir desse forte, exploraram a costa até a foz do Rio Amazonas e entraram em contato com povos indígenas. A expulsão dos franceses foi realizada por Jerônimo de Albuquerque e Alexandre de Moura
em 1615. A partir daí, Portugal sentiu que era necessário defender o Nordeste e o Norte brasileiros e deu início a um povoamento mais intenso nessas regiões.
01. A segunda tentativa dos franceses de fundar uma colônia no Brasil ocorreu no _______. Nessa região eles queriam fundar a chamada _________________.
02. Quem se destacou na expulsão dos franceses em 1615?
03. A segunda invasão francesa ao Brasil levou Portugal a se preocupar com o ___ mais  efetivo do ___ e do _____.        

      Desde o início do século XVI, Holanda e Portugal mantinham intensas relações comerciais. Os holandeses distribuíam, na Europa, especiarias, vinho, madeiras e açúcar de Portugal e vendiam trigo, manteiga, queijo e manufaturas para os portugueses. A Holanda também participou diretamente da economia canavieira do Brasil, desde o momento de sua implantação. No final do século XVI, essa parceria comercial foi interrompida, porque Portugal, durante 60 anos, ficou sob o domínio da Espanha, que era inimiga da Holanda. Foi a chamada União das Coroas Ibéricas, na qual espanhóis e portugueses tiveram os mesmos reis.
     Em 1580, quando Portugal e suas colônias passaram para o domínio espanhol, a Espanha estava em guerra com a Holanda. O rei espanhol, Felipe II, impôs uma serie de impedimentos aos navios holandeses, provocando a interrupção do comércio de vários produtos, inclusive do açúcar brasileiro. Um grupo de comerciantes holandeses fundou a Companhia das Índias Ocidentais, cujo objetivo principal era a conquista de territórios na América e na África. Os holandeses promoveram duas invasões no Brasil: a primeira na Bahia e a segunda em Pernambuco.
04. A economia canavieira foi estruturada com a participação dos _________, que transportavam, refinavam e vendiam o açúcar na _______.
05. Que acontecimento ocasionou a interrupção da parceria comercial entre Portugal e Holanda?
06. Entende-se por União das ________ o período de 60 anos em que ________ e ________tiveram os mesmos reis.
07. Diante da impossibilidade de continuar o comércio do açúcar brasileiro, um grupo de comerciantes holandeses fundou a ________________ para atacar e conquistar territórios na ___________ e na _____________.
08. Que locais foram escolhidos pelos holandeses para invadir o Brasil?

Opção 2
Produza uma cruzadinha com a expressão As Invasões Estrangeiras, na vertical, e 10 respostas de perguntas sobre o tema acima.

6º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 5 – As Invasões Estrangeiras

     A Companhia das Índias Ocidentais planejou invadir a Bahia, região produtora de açúcar. Em 1624, uma esquadra holandesa bombardeou Salvador, a capital da colônia. Em pânico, os habitantes fugiram da cidade. Em 24 horas, Salvador caiu nas mãos dos invasores, e o governador-geral do Brasil, Diogo Mendonça Furtado, foi preso e enviado para a Holanda. O bispo D. Marcos Teixeira organizou grupos de guerrilha para resistir aos invasores. Era a tática de ataques rápidos, que desgastava o inimigo. Os holandeses eram impedidos de avançar para o interior e, com isso, não conseguiam obter provisões.
     Em 1625, uma grande esquadra luso-espanhola foi enviada para lutar e expulsar os invasores. Derrotados, os holandeses foram obrigados a deixar o Brasil. O fracasso da invasão da Bahia prejudicou financeiramente a Companhia das Índias, mas, em 1628, os holandeses atacaram navios espanhóis e se apossaram das mercadorias, principalmente prata. Com as finanças recuperadas, a Holanda novamente voltou seus olhos para o Brasil.
01. Os holandeses invadiram a Bahia atraídos pela grande riqueza da região, que era: a) Ouro e prata. (  )
b) Açúcar. (  )     c) Canela, pimenta e azeite de dendê. (  )    d) Escravos africanos. (  )
02. Na guerra da Bahia contra os holandeses, usou-se como tática de combate a organização de grupos de _________, que faziam  _________ rápidos e impediam o inimigo de avançar para ____________. Os holandeses foram derrotados na _________ e obrigados a deixar o __________, mas  poucos anos depois a Companhia das Índias Ocidentais novamente tentou _____________ a colônia.

     Em 1630, uma enorme frota holandesa chegou a Pernambuco. A defesa organizada pelo governador Matias de Albuquerque foi insuficiente, caindo Olinda e, posteriormente, Recife nas mãos dos invasores. Matias de Albuquerque organizou entre Olinda e Recife o Forte do Arraial do Bom Jesus, que durante 5 anos foi um importante núcleo de resistência, do qual participavam senhores de engenho, escravos e indígenas, O governo pernambucano queria evitar que os holandeses penetrassem o interior, onde se localizavam os grandes engenhos.
     Contudo, essa situação mudou quando alguns brasileiros passaram para o lado dos holandeses, principalmente Domingos Fernandes Calabar, que havia lutado na defesa do arraial do Bom Jesus. A colaboração de Calabar,
conhecedor da região e do sistema de defesa, foi fundamental para a expansão holandesa no Nordeste. Em 1635, o Arraial do Bom Jesus foi dominado pelos holandeses, mas Matias de Albuquerque conseguiu prender Calabar que foi julgado por crime de alta traição e executado.
03. Em Pernambuco, os holandeses conquistaram inicialmente as cidades de ________ e ________ . Contra os invasores, foi fundado o _______, que resistiu durante _______, com a participação de _______ , _______e ______.
04. O que aconteceu com o Arraial do Bom Jesus?
05. Quem  colaborou com os holandeses e os ajudou a se expandir pelo interior do Nordeste?
Opção 2
Produzir uma entrevista com Calabar, ela deverá ter uma ficha técnica e 4 perguntas respondidas, uma para cada parágrafo, e uma conclusão do entrevistador.

6º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 6 – As Invasões Estrangeiras

     Para consolidar a conquista do Nordeste, os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais escolheu Mauricio de Nassau-Siegen para governar o Brasil holandês. Nassau chegou a Pernambuco no ano de 1637 e foi um hábil administrador. Sua política era manter relações amistosas entre a administração holandesa e a população local.
     Entre as realizações de Nassau, destacam-se:
 · incentivo à economia açucareira, emprestando dinheiro para os senhores de engenho que estavam em dificuldades econômicas, e construção de novos engenhos;
 · aumento da escravidão, garantindo o abastecimento de mão-de-obra para as lavouras;
 · criação de hospitais e orfanatos;
 · garantia de liberdade religiosa, apesar de vir de um país protestante;
 · urbanização de Recife, com a construção de pontes, canais, palácios, museus, jardim botânico;
 · grande incentivo às artes e ciências. Nassau trouxe artistas e cientistas. Os pintores retrataram paisagens e a vida cotidiana, e os cientistas estudaram a flora e a fauna do Brasil.
     Em 1640, durante o governo de Maurício de Nassau, Portugal conseguiu se libertar do domínio espanhol. Teve início a dinastia de Bragança, com a coroação do rei D. João IV. A política de Nassau descontentou a Companhia
das Índias Ocidentais, que considerou algumas medidas prejudiciais aos seus interesses. Em 1644, Nassau foi destituído e voltou para a Holanda. Com sua saída, o novo governo tomou várias medidas que descontentaram a população local, entre elas, o aumento dos impostos, o confisco de propriedades e a intolerância religiosa.
01. Quem foi Maurício de Nassau?
02. Cite 4 realizações de Maurício de Nassau em Pernambuco.

     A reação aos holandeses teve início em 1642, no Maranhão, mas só se intensificou em 1645, com a eclosão da Insurreição Pernambucana. Esse movimento, do qual participaram brancos, negros e índios, foi liderado pelos senhores de engenho André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira, pelo negro Henrique Dias e pelo indígena Felipe Camarão.
     Várias batalhas foram travadas, das quais se destaca a de Monte Tabocas (1645), da qual os revoltosos saíram vitoriosos. Em 1648 e 1649, ocorreram as duas Batalhas dos Guararapes; os revoltosos venceram e impediram o ataque holandês ao centro de abastecimento. Finalmente, em 1654, com reforços portugueses, os holandeses foram definitivamente derrotados na Campina do Taborda.
     Em 1661, Portugal e Holanda assinaram um tratado de paz, no qual a Holanda desistia de suas pretensões sobre o Brasil, em troca de uma indenização. Após serem expulsos, os holandeses levaram seu capital para as Antilhas, criando nessa região uma área produtora de açúcar que fez concorrência com a produção brasileira, provocando seu declínio.
03. O que foi a Insurreição Pernambucana?
04. Quais os povos que lutaram contra os holandeses no Brasil?
05. Comente sobre o tratado de paz foi assinado entre Holanda e Portugal.
06. O que causou o declínio do açúcar no Brasil?

Opção 2
Produzir uma entrevista com Mauricio de Nassau, ela deverá ter uma ficha técnica e 6 perguntas respondidas, uma para cada parágrafo, e uma conclusão do entrevistador.