7º ANO - PROJETO UM NOVO OLHAR


Atividade nº 1 do 1º bimestre do 7º ano
Formação do território brasileiro

- Atividades Curriculares:
  • A expansão e consolidação do território brasileiro – 4 textos
  • A época do ouro – 2 textos

- Vídeos assistidos:
  • Brasil 500 anos – o Brasil Colônia na TV
- A conquista da terra e da gente
- Entre a fé e a espada
- Fausto e a pobreza das minas

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Saúde

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Saúde

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 1 do 1º bimestre
Formação do território brasileiro
7º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________

b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;

c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .













7º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 1
A expansão e consolidação do território brasileiro

     As terras americanas que pertenciam a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas correspondiam aproximadamente a um terço do Brasil atual, que os portugueses ocupavam apenas alguns pontos do litoral. A formação das primeiras vilas deu-se graças à implantação da economia canavieira e à defesa do território contra os ataques estrangeiros. A expansão da pecuária, a exploração das drogas do sertão, as missões jesuíticas e as bandeiras foram fatores que impulsionaram a colonização portuguesa para o interior, ultrapassando os limites de Tordesilhas. A expansão da pecuária promoveu a ocupação do interior do Nordeste. Martim Afonso trouxe as primeiras cabeças de gado para a região de São Vicente, e Tomé de Souza, primeiro governador-geral, introduziu rebanhos no Nordeste. O gado foi criado inicialmente próximo à região canavieira da Bahia e de Pernambuco. Com o crescimento dos rebanhos, novas áreas iam sendo alcançadas. Da Bahia, o gado atingiu o interior, até o vale do rio São Francisco, chamado de rio dos currais. Seguindo o curso do rio, chegou às regiões que correspondem aos atuais estados do Piauí, do Maranhão e do Ceará. A pecuária pernambucana estendeu-se por grande parte dos atuais estados de Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
01 – Dê um título para o parágrafo acima e justifique-o.
02 – Como o gado foi importante para aumentar o território brasileiro?
    
     Os colonos portugueses e as missões jesuíticas ocuparam grande parte da região amazônica, incorporando aos domínios de Portugal uma vasta área que, pelo Tratado de Tordesilhas, pertencia à Espanha. Os colonos dedicaram-se à exploração das chamadas drogas do sertão, que eram produtos naturais colhidos na floresta (cacau, anil, cravo, baunilha, castanha-do-pará, ervas medicinais e aromáticas). Também fizeram o apresamento de indígenas, usados na extração dos produtos ou vendidos para o Maranhão, onde havia se instalado a agroindústria do açúcar.
03 – Por que os colonos foram importantes para aumentar o território brasileiro?

     As missões religiosas eram aldeamentos indígenas chefiados pelos padres jesuítas. Nelas os nativos recebiam formação religiosa cristã e aprendiam a trabalhar de acordo com a disciplina dos brancos. A região que corresponde ao Rio Grande do Sul pertencia à Espanha, mas Portugal foi ocupando-a com a criação de gado, as missões jesuíticas e a fundação de uma colônia, que recebeu o nome de Sacramento.
04 – Que parte do Brasil atual, foi incorporado ao nosso território pelas missões jesuíticas?
05 – Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o

Opção 2
Responda as 4 primeiras questões produzindo 4 desenhos coloridos e explicados.

Opção 3
Produza 2 poemas ou 2 rap’s , um para cada 2 questões e comente-os.

 7º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 2
A expansão e consolidação do território brasileiro

     Depois da expulsão dos franceses do Maranhão em 1615, foi enviada em 1616, uma expedição à região amazônica, que fundou na foz do rio Amazonas, o forte do Presépio, que deu origem à Belém, capital do Pará. Em  1637, uma expedição comandada por Pedro Teixeira subiu o rio Amazonas, atingindo Quito, no atual Equador. Mais tarde, foi construído o forte de São José da Barra do Rio Negro, que deu origem a Manaus, capital do Amazonas.
01 – Qual a importância dos rios na expansão pela região amazônica?

     Os colonos e jesuítas ocuparam a Amazônia. Os colonos tinham como objetivos a exploração das drogas do sertão e o apresamento de índios. A mão-de-obra escrava indígena era utilizada na extração das drogas e também vendida para a agroindústria açucareira do Maranhão. Os jesuítas organizavam missões, nas quais os indígenas recebiam formação religiosa cristã. Eram eles que construíam as casas, a igreja, e trabalhavam na lavoura.
02 – Qual o papel dos colonos e dos jesuítas da ocupação da região amazônica?

     As bandeiras foram expedições geralmente organizadas por particulares e não respeitaram o limite de Tordesilhas. A maioria partiu da capitania de São Vicente, principalmente da vila de São Paulo de Piratininga. Na segunda metade do século XVI, enquanto a economia canavieira prosperava no Nordeste, em São Vicente ela entrou em decadência, pois as condições naturais não eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar.      Os colonos vicentinos passaram a se dedicar a uma economia de subsistência, plantavam trigo, milho, mandioca, algodão e frutas e fabricavam tecidos grosseiros. Não tinham condições de comprar escravos negros e, por isso, utilizavam a mão-de-obra do escravo indígena. Muitos paulistas então passaram a se dedicar à captura dos nativos, que se tornou no século XVII um negócio lucrativo, quando faltou escravo negro, o que levou os bandeirantes a atacar as missões jesuíticas de Guairá, no Paraná; Itatim, no Mato Grosso; e Tape, no Rio Grande do Sul, nas quais os indígenas ofereciam menor resistência, eram mais disciplinados e mais adaptados à agricultura.
03 – O que eram as bandeiras? De onde partiam? A pobreza dos habitantes de São Paulo tem relação com a formação das bandeiras?

     Devido ao conhecimento que tinham do interior, na segunda metade do século XVII, alguns bandeirantes foram contratados por pecuaristas e senhores de engenho para o combate de indígenas rebelados e de quilombos. Domingos Jorge Velho foi o bandeirante mais conhecido desse tipo de bandeira, pois foi o responsável pela destruição do quilombo de Palmares. E ficaram conhecidas por bandeiras de sertanismo de contrato.
     À procura do ouro e das pedras preciosas, apoiados pelo governo português, os bandeirantes organizaram  várias expedições, com a finalidade de localizar no interior do Brasil as jazidas de metais e pedras preciosas. Fernão Dias Paes Leme seguiu o vale do rio Paraíba do Sul em direção ao interior de Minas, à procura de esmeraldas, seu filho Garcia Rodrigues Pais, encontrou ouro em Minas; Pascoal Moreira Cabral, descobriu ouro em Cuiabá, e Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, em Goiás.
04 – Cite 3 bandeirantes famosos e suas importâncias.

     No século XVIII, já no final do bandeirantismo, surgiram as monções, bandeiras que se dirigiam para o oeste de São Paulo, utilizando o rio Tietê, depois seguiam para o Mato Grosso e Goiás, pelo rio Paraná.
05 – O que eram as monções?
06 – Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o
Opção 2
Responda as 5 primeiras questões produzindo 5 desenhos coloridos e explicados.
Opção 3
Produza 2 poemas ou 2 rap’s , um para a ocupação da Amazônia e outro para as Bandeiras e comente-os.
7º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 3 – A expansão e consolidação do território brasileiro

     A ocupação do Sul foi marcada por constantes conflitos entre portugueses e espanhóis. Durante o período da União Ibérica, quando o trono de Portugal foi ocupado pelos reis espanhóis, o comércio e o contrabando na região do rio da Prata tornaram-se intensos. No século XVII, às margens do rio Uruguai, jesuítas espanhóis organizaram missões e introduziram a criação de gado. Em busca de mão-de-obra indígena, muitas dessas missões foram atacadas e destruídas por bandeirantes paulistas, o gado ficou solto e espalhou-se por grande parte do território do atual estado do Rio Grande do Sul. Em 1867, os jesuítas retornaram, fundaram os Sete Povos das Missões e levaram parte do gado solto para criar.
01 – Como era a convivência no sul entre os jesuítas espanhóis e os bandeirantes paulistas? Por quê?

     Interessado em ocupar territórios e restabelecer o comércio na região do Prata, Portugal, em 1680, fundou em frente a Buenos Aires, um povoado que recebeu o nome de Colônia de Sacramento. Os espanhóis descontentes com uma colônia portuguesa em seu território atacavam-na com freqüência. Em 1737, Portugal ordenou a criação de uma nova cidade no sul, Rio Grande de São Pedro, e mandou colonos portugueses, principalmente da Ilha dos Açores, para ocupá-la. Em 1742, 60 casais açorianos organizaram um novo povoado que ganhou o nome de Porto dos Casais (atual cidade de Porto Alegre), onde os colonos açorianos cultivavam trigo e uva.
02 – Quais as cidades fundadas pelos portugueses para ocupar o sul do Brasil? Comente sobre a fundação de cada uma delas.

     No século XVIII, efetivou-se a ocupação do Sul pela pecuária. O gado que vivia solto atraiu colonos, que começaram a organizar fazendas de criação. Com o tempo, formaram latifúndios pecuaristas, denominados estâncias. O principal negócio era o comércio do couro. Mais tarde, desenvolveu-se uma forte indústria de charque (carne seca e salgada), que era exportado principalmente para o Nordeste.
03 - Como o Rio Grande do Sul se tornou um grande produtor de gado bovino?

     Os luso-brasileiros acabaram ocupando regiões que pelo Tratado de Tordesilhas pertenciam à Espanha, para resolver a questão, vários outros tratados foram assinados, tais como: Tratado de Utrecht (1715), Tratado de Madri (1750), Tratado de El Pardo (1761), Tratado de Santo Ildefonso (1777) e Tratado de Badajoz (1801). O Tratado de Madri baseado no princípio de “Uti Possidetis”, (é dono da terra quem tem a sua posse), deu ao Brasil a sua atual forma.
04 – Quais os tratados assinados entre Portugal e Espanha para determinar os limites entre o Brasil e as colônias espanholas? Qual o mais importante? Por quê?
05 – Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o

Opção 2
Responda as 4 primeiras questões produzindo 4 desenhos coloridos e explicados.

Opção 3
Produza um poema ou um rap para as quatro questões e comente-os.

7º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 4 – A época do ouro
   
     Com a descoberta de metais preciosos pelos bandeirantes, iniciou-se no Brasil um novo ciclo econômico: a mineração ou ciclo do ouro, que no século XVIII provocou grandes mudanças na colônia e na política da metrópole. A exploração do ouro ocorria de duas formas: faisqueiras, pequenas extrações realizadas por uma pessoa apenas ou com um pequeno número de escravos. O ouro era extraído de depósitos superficiais, geralmente nas areias ou nos cascalhos dos rios e riachos, era o ouro de lavagem; lavras, estabelecimentos maiores onde era usado grande número de escravos. O ouro era extraído das vertentes das colinas, com instrumentos especializados.
     Para tirar proveito da exploração do ouro, a metrópole portuguesa agiu com bastante rigor não só na fiscalização, como também na cobrança dos impostos. Criou um órgão, a Intendência das Minas, para fiscalizar a administração, a distribuição das jazidas e a cobrança dos impostos.
     Portugal cobrava 20% de todo o ouro explorado, era o imposto do quinto. Para evitar fraudes e melhor fiscalizar a cobrança desse imposto, Portugal, em 1719, ordenou que fossem instaladas as Casas de Fundição. Os mineradores deveriam levar o ouro para uma Casa de Fundição, onde ele seria fundido em barras e já retirada a parte da Coroa era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem não cumprisse esse regulamento poderia ser preso, perder todos os seus bens ou ser degredado.
01 – Quais eram as 2 formas de extração de ouro no Brasil, no século XVIII?
02 – A metrópole portuguesa agiu com bastante rigor não só na fiscalização, como também na ______________. Criou um órgão, a ________________, para fiscalizar a administração, a distribuição das jazidas e a ______________.
03 – Como se chamava o imposto de 20% de todo o ouro explorado, cobrado por Portugal?
04 – Como ocorria a fiscalização da cobrança dos impostos sobre o ouro?
05 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique-o.

     Em 1729, foram descobertos diamantes no arraial do Tijuco (atual Diamantina, em Minas Gerais). A região foi demarcada e isolada, criando-se o Distrito Diamantino. A exploração dos diamantes foi dada a homens de posse, que eram obrigados a pagar uma quantia anual fixa a Portugal. Mais tarde, a exploração dos diamantes ficou sob o controle direto da metrópole (Portugal).
     Em meados do século XVIII, a mineração atingiu seu apogeu. O imposto do quinto foi fixado em 100 arrobas de ouro por ano, o que equivalia a 1500 quilos. Enquanto a mineração manteve uma alta produção, os impostos eram pagos regularmente. Entretanto, no final do século, a mineração começou a declinar, não pelo esgotamento das jazidas, mas pelas dificuldades técnicas que os mineiros tinham para explorara o ouro de maior profundidade.
     Como a quantidade de ouro explorada era menor, os mineradores não conseguiam pagar as cotas estabelecidas. Portugal criou, então, a derrama, que era a cobrança dos impostos atrasados. Essa medida portuguesa provocou um profundo descontentamento, gerando várias revoltas, dentre as quais se destaca a Inconfidência Mineira.
06 – Comente sobre a exploração de diamantes no Brasil.
07 – Para a cobrança de impostos atrasados, Portugal criou a ____________. Essa medida provocou profundo _____________________, gerando várias ________________, dentre as quais a ___________________________.
08 – Dê um título aos parágrafos acima e justifique sua resposta.

Opção 2
Utilizando a técnica do auto-retrato, produza um texto onde o Brasil conte como ele era no século XVIII. Seu texto deverá ter uma introdução, 6 parágrafos e uma conclusão, e deve ser escrito em primeira pessoa.

7º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 5  – A época do ouro

     Os exagerados impostos e os altos índices de importação fizeram com que a maior parte do ouro explorado não ficasse no Brasil. Em 1703, o governo português fez um tratado com a Inglaterra, o Tratado de Methuen, no qual se comprometia a comprar tecidos ingleses, e a Inglaterra compraria vinhos portugueses. Entretanto, Portugal exportava pouco vinho e comprava grande quantidade de manufaturas inglesas. O pagamento da diferença era feito com o ouro do Brasil. Com isso, a Inglaterra foi acumulando grandes reservas de metais preciosos, que muito contribuíram para transformá-la numa grande potência financeira.
     O crescimento da população na área mineradora provocou o aumento do consumo. Nas proximidades das minas surgiram pequenas lavouras de milho, mandioca, feijão e também criações de porcos e galinhas. Os mineradores passaram  também a comprar gêneros em outras regiões, o que gerou uma atividade comercial. A mineração desenvolveu-se numa área montanhosa e distante do litoral. Os mineradores dependiam do transporte animal para conseguir alimentos, ir de um lugar a outro, transportar mercadorias, etc. Inicialmente, compravam animais da pecuária nordestina. Depois começaram a comprara rebanhos do Sul, que eram trazidos pelos tropeiros e comercializados em feiras, destacando-se a de Sorocaba, em São Paulo.
     À medida que crescia o povoamento na região das minas, ia se estruturando uma sociedade patriarcal e urbana. A camada alta era formada pelos donos das lavras, que possuíam grande número de escravos. A camada inferior era formada pelos escravos negros. Entre essas duas camadas sociais surgiu uma intermediária, formada por comerciantes, ourives, entalhadores e artistas. A sociedade da mineração caracterizou-se também pela mobilidade social, isto é, um maior número de pessoas tinha condições de ascender na escala social.
     A mineração provocou um enriquecimento que favoreceu o desenvolvimento das artes em Minas Gerais. Foram construídas várias igrejas, decoradas com pinturas e esculturas. Predominou o estilo barroco, que se caracteriza pela riqueza de detalhes. Destacam-se as obras de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Na música, desenvolveu-se o estilo sacro. Na literatura, destacaram-se o frei Santa Rita Durão, com o poema Caramuru; Basílio da Gama, com o poema o Uraguai; Tomás Antônio Gonzaga, com o livro de poemas Marília de Dirceu, entre outros.

01 – O que foi o Tratado de Methuen?
02 – Comente como a mineração aumentou a atividade comercial no Brasil.
03 – Escreva as principais características da sociedade mineira.
04 – Qual a relação que existiu entre a mineração e o desenvolvimento das artes em Minas Gerais?
05 – Basta um país ter muitas riquezas naturais para que sua economia seja desenvolvida?
06 – O ouro brasileiro enriqueceu a Inglaterra e o povo brasileiro continuou na pobreza, o que devemos fazer para que nossas riquezas não fiquem nas mãos de poucos, mas de todo o povo brasileiro?
07 – As cidades históricas mineiras não estão sendo devidamente cuidadas, em nossa cidade, nossa história é bem tratada? Somo um povo que tem memória, e cuida dela?

Opção 2
     Você é um guia turístico e vai organizar uma excursão à cidade histórica de Ouro Preto. Imagine um diálogo seu com um turista. Sua conversa deverá ter uma apresentação da viagem (mínimo de 3 linhas) e quatro perguntas do turista uma para cada parágrafo do texto. No final, você encerra a visita com um pequeno texto, com um mínimo de 3 linhas.























Atividade nº 2 do 1º bimestre do 7º ano
O processo da independência

- Atividades Curriculares:
  • Revoltas e conflitos na colônia – 3 textos
  • Brasil, sede da Monarquia Portuguesa – 3 textos

- Vídeos assistidos:
  • Brasil 500 anos – o Brasil Colônia na TV
- Segredos da Inconfidência
  • Brasil 500 anos – O Brasil Império na TV
- A corte desembarca na colônia
  • Panorama Histórico Brasileiro
- Independência

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Meio Ambiente

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Meio Ambiente

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 2 do 1º bimestre
O processo de independência
7º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________

b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;

c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .





    




7º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 1
Revoltas e Conflitos na Colônia

     As primeiras rebeliões que eclodiram na colônia não tinham a intenção de separar o Brasil de Portugal. Os colonos não se consideravam brasileiros, mas sim portugueses que moravam em uma das muitas colônias que Portugal ainda
possuía. Os colonos apenas queriam lutar contra a política do governo português, que tinha se tornado muito repressiva, principalmente apos o domínio espanhol.
     Revolta de Beckman: Maranhão, 1684. Foi um movimento da elite insatisfeita com o monopólio da Companhia Geral do Comercio do Maranhão. Pretendia a abolição do monopólio da Companhia do Comércio e a expulsão dos
jesuítas, que impediam a escravização de indígenas. Seus Lideres foram Manuel e Tomás Beckman. O movimento foi sufocado pela metrópole. Tomás Beckman foi preso e Manuel Beckman condenado à forca.
     Guerra dos Emboabas: Minas Gerais, 1708 e 1709. Os paulistas, descobridores das jazidas de ouro, achavam que tinham o direito de monopolizar a exploração. Os emboabas (palavra que significa "forasteiros") elegeram Manuel Nunes Viana para governar a região mineira. Os paulistas se revoltaram. Ocorreram vários conflitos, mas os paulistas foram derrotados. Os resultados do movimento foram a separação de São Paulo e Minas Gerais da capitania do Rio de Janeiro e a retirada dos paulistas para Goiás e Mato Grosso.
     Guerra dos Mascates: Pernambuco, 1710. Conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes de Recife. O motivo foi à elevação de Recife a condição de vila (1710), tirando o povoamento da subordinação da Câmara de Olinda. Recife saiu vitorioso do movimento, pois além de ser mantido como vila, foi elevado a capital da capitania de Pernambuco.
     Revolta de Felipe dos Santos: Vila Rica, 1720. As razões foram os sucessivos aumentos da opressão fiscal e administrativa da Fazenda Real portuguesa, como a criação da Casa de Fundição e a proibição de circular na colônia, ouro em pó ou em pepitas. O líder do movimento foi Felipe dos Santos. Os rebeldes foram derrotados e seus lideres deportados. Felipe dos Santos foi condenado à forca. Os resultados foram a criação da capitania de Minas Gerais e o funcionamento regular das Casas de Fundição.
01. As rebeliões coloniais desejavam a independência do Brasil? Explique.
02. Cite as principais rebeliões ocorridas no Brasil colonial.
03. Associe corretamente as duas colunas:
a) Revolta de Beckman.                   
b) Guerra dos Emboabas.    
c) Guerra dos Mascates.    
d) Revolta de Felipe dos Santos.

(  ) Ocorreu em Minas Gerais. Os paulistas lutaram contra os forasteiros que invadiam a região do ouro.    
(  ) Ocorreu em Minas Gerais. Foi uma luta contra a opressão fiscal e administrativa de Portugal.    
(  ) Ocorreu em Maranhão. Comerciantes lutavam contra o monopólio de uma Companhia de Comercio.
(  ) Ocorreu em Pernambuco. Foi um conflito entre os comerciantes de Recife e os fazendeiros de Olinda.

04. Cite um resultado das seguintes rebeliões coloniais:
a) Guerra dos Emboabas:       b) Guerra dos Mascates:
05. Dois líderes de revoltas coloniais, em lugares diferentes, foram presos e tiveram condenação semelhante. Quem foram eles e qual a condenação?
06. Dê um novo título para o texto acima e justifique-o.

Opção 2
Produza 4 tirinhas, uma para cada revolta do Brasil Colonial, cada uma com 3 quadrinhos.

7º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 2 
Revoltas e Conflitos na Colônia

     No decorrer do século XVIII, Portugal conheceu uma situação econômica muito difícil. Mantinha alto índice de importação, comprando produtos principalmente da Inglaterra, que já se afirmava como potência industrial. Para pagar suas dívidas com os ingleses e com outros países europeus, Portugal contava basicamente com o ouro explorado no Brasil. Conseguia esse ouro por meio da cobrança de altas taxas e impostos.
     Durante a administração do primeiro-ministro de Portugal, Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal (1750-1777), foram tomadas varias medidas em relação ao Brasil que aumentaram ainda mais a pressão portuguesa: · houve maior fiscalização dos órgãos administrativos; · foi extinto definitivamente o sistema de capitanias hereditárias; · os jesuítas foram expulsos do Brasil e de Portugal; · a colônia foi elevada à categoria de vice-reino; · a capital do Brasil, em 1763, foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, com o objetivo de controlar melhor a saída de ouro e diamantes.
     Com a morte do rei D. José I, o poder passou para D. Maria I, e o Marquês de Pombal foi destituído do cargo. A política adotada pela rainha foi ainda mais repressiva. Ela expediu, em 1785, um alvará que proibia instalação de indústrias manufatureiras no Brasil, permitindo apenas a fabricação de tecidos grosseiros para vestir os escravos. Surgem, então, na colônia as primeiras tentativas de separar o Brasil de Portugal, as rebeliões pela independência.
01. Comente sobre a situação de Portugal durante o século XVIII.
02. Cite 3 medidas tomadas pelo Marques de Pombal quando era primeiro-ministro de Portugal.
03. Cite uma medida tomada pela rainha D. Maria 1 que prejudicou a economia do Brasil.
04. Qual o resultado da política repressiva de Portugal contra o Brasil no século XVIII?
    
     A Inconfidência Mineira ocorreu em Vila Rica, em 1789. Foi um movimento ligado ao declínio da mineração, cujos principais motivos foram a decretação da derrama (cobrança dos impostos atrasados) e a influência dos ideais iluministas (idéias de liberdade, igualdade e fraternidade, difundidas nessa época na Europa, principalmente na França).
     Os planos do movimento eram iniciar a rebelião no dia da derrama de 1789; instituir a República Federativa em Vila Rica; instituir o serviço militar obrigatório; criar uma pensão para as famílias numerosas e pobres; criar uma universidade em Vila Rica; e incentivar a abertura de indústrias manufatureiras. Os principais participantes foram Jose Álvares Maciel, Alvarenga Peixoto, Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, José Joaquim da Silva Xavier (Tiradentes), entre outros. O movimento foi delatado às autoridades, o que resultou na suspensão da derrama e na prisão dos participantes. Tiradentes foi condenado à morte.
05. Podemos afirmar que a Inconfidência Mineira, ocorrida em _________ em 1789, foi resultado do declínio da __________ e da decretação da ________, além da influência dos ideais ___________.
06. Entre os planos dos inconfidentes, cite 4.
07. Cite o nome de alguns inconfidentes
08. Como terminou a Inconfidência Mineira?

Opção 2
1 - Produza para cada um dos cinco parágrafos:
a) um novo título, justificado;
b) um desenho detalhado, colorido e explicado.
2 – Produza um novo título para o texto e justifique-o.


7º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 3
 Revoltas e Conflitos na Colônia

     A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates ocorreu em Salvador, em 1798. O movimento teve um caráter popular e dele participaram artesãos, alfaiates, soldados, trabalhadores negros e mulatos, além de alguns escravos.
Os fatores que provocaram o movimento foram a influência das idéias iluministas, a retração da economia baiana, provocada pela perda da condição de capital do Brasil, e o aumento dos preços dos produtos.
     Os principais participantes foram Cipriano Barata (médico), João de Deus e Manuel Faustino dos Santos (alfaiates), Lucas Dantas e Luis Gonzaga das Virgens (soldados). O movimento defendia a instituição da República, o fim dos privilégios, a igualdade de raça e cor e a abolição da escravatura.
     A metrópole conseguiu dominar o movimento, foi decretada a devassa, os líderes foram presos e os quatro líderes mulatos e pobres foram enforcados.
01. Entre os motivos da Conjuração Baiana ou  _________________ podemos citar: influência das idéias
____________, retração da  __________ e aumento dos  _______ dos produtos.
02. Cite 3 participantes  da  Conjuração Baiana.
03. O que a Conjuração Baiana defendia?
04. Na pintura do mineiro João Nepomuceno Correia e Castro, século XVIII, os anjos têm feições de mulatos que podiam ser vistos em qualquer esquina de Mariana (MG). A sua “Nossa Senhora da Conceição” parece irradiar as luzes da razão iluminista. O artista misturou o jeito europeu de fazer arte com elementos da cultura colonial do Brasil. Essa mistura ainda caracteriza a vida cultural do nosso país? Justifique.
05. O governo português considerava Tiradentes um terrível bandido que merecia ser condenado à morte e executado. Os brasileiros acreditam que Tiradentes sofreu por causa do injusto e opressor Estado português. Hoje em dia existem pessoas que desejam estabelecer a pena de morte para punir criminosos comuns. Será que o Estado brasileiro atual pode ser considerado totalmente justo e capaz de aplicar uma pena tão rigorosa? Justifique.
06. Os inconfidentes mineiros e os rebeldes baianos preparavam-se para pegar em armas para se revoltar contra o governo colonial. Hoje, no mundo atual, há revoltas armadas (guerrilhas, revoluções) contra governos. Existe alguma circunstância em que uma rebelião armada poderia ser considerada democrática? É possível ser honesto e justo e participar de uma luta armada contra um governo opressor?  Ou será que a violência é sempre inaceitável? Explique.
07. Se a Conjuração dos Alfaiates (Salvador, 1 798) tivesse triunfado, o Brasil de hoje teria sido muito diferente? Esta pergunta nos leva a outras reflexões: a história do Brasil (e do mundo) poderia ter acontecido de outra maneira? Será que existem muitas oportunidades perdidas no nosso passado? Ou será que existe um “destino histórico” que nos submete? Justifique suas respostas.

7º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 4
 Brasil, sede da Monarquia Portuguesa

     Em 1806, Napoleão Bonaparte, imperador da França, decretou o Bloqueio Continental contra a Inglaterra, ou seja, proibiu que os países europeus comercializassem com os ingleses. Portugal, tradicional aliado da Inglaterra, foi pressionado pelo governo francês a cortar relações com os britânicos. Portugal se recusou. Em 1807, a Espanha permitiu a Napoleão atravessar suas terras. No mesmo ano, os exércitos franceses, comandados pelo general
Junot, invadiram Portugal.
     O príncipe-regente D. João, a família real, a Corte e funcionários do governo deixaram Portugal e vieram para o Brasil. O Rio de Janeiro transformou-se em sede da Monarquia portuguesa.
     Em 28 de janeiro de 1808, D. João assinou a Abertura dos Portos às Nações Amigas. Isso significou que o Brasil podia comercializar com todos os países do mundo que não estivessem em guerra com Portugal. Era o fim do monopólio português sobre a colônia. Pelo ato de 10 de abril de 1808, foi revogado o alvará que proibia a existência de indústrias no Brasil.
     Com a Inglaterra foram assinados tratados muito vantajosos para os ingleses: Tratado de Comércio e Navegação, de 1810, no qual a Inglaterra conseguiu tarifas alfandegárias privilegiadas, e Tratado de Paz, Aliança e Amizade, também em 1810, no qual Portugal se obrigou a limitar o tráfico de escravos negros.
     No governo de D. João destacam-se as realizações: curso de medicina em Salvador, Arquivo Real, Arsenal da Marinha, Banco do Brasil, Casa da Moeda, Fábrica de Pólvora, Museu e Biblioteca Real e o 1º jornal brasileiro: A Gazeta do Rio de Janeiro. Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves,   conseguindo autonomia administrativa.
01. Por que o Brasil foi transformado, em 1808, em sede da monarquia portuguesa?
02. O que foi o Bloqueio Continental? Que país o decretou?
03. Por que Portugal não aderiu ao Bloqueio Continental?
04. Em 28 de janeiro de 1808, D. João assinou a Abertura dos Portos às Nações Amigas. Isso significou que o Brasil ______. Era o fim do __________ sobre a colônia.
05. Em 1810, Portugal assinou com a Inglaterra dois tratados muito vantajosos para os ingleses, que foram: __________ e __________.
06. Cite algumas realizações da administração de D. João.
07. A elevação do Brasil à condição de Reino Unido a ________ e ________ significou que ganhávamos _________.

Opção 2
Produzir uma Cruzadinha, com uma expressão: Brasil Reino, na vertical e 10 respostas de perguntas, que serão anotadas à parte, na horizontal.

7º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 5
 Brasil, sede da Monarquia Portuguesa

      No governo de D. João ocorreu em 1817, a Revolução Pernambucana, uma manifestação de descontentamento contra o seu governo. Seus motivos foram o declínio econômico da capitania, o alto custo de vida e o aumento dos impostos. Os principais participantes foram Domingos José Martins, Antonio Gonçalves Cruz, padre João Ribeiro, padre Miguelinho, Capitão Teotônio Jorge, entre outros.
     Os revolucionários proclamaram a República e organizaram um governo com representantes de várias camadas sociais. Aboliram os monopólios, os títulos de nobreza e os impostos mais recentes. Houve adesões do Ceará, do Rio
Grande do Norte, da Paraíba e de Alagoas. O governo português dominou o movimento e os principais líderes foram condenados à morte.
01. A Revolução Pernambucana de 1817 foi uma manifestação de descontentamento contra o governo de  ______. Os revolucionários proclamaram a ______________ e organizaram um governo com representantes de várias  ________.Aboliram os ____________, os _______________ e os ________________ .
02. Cite algumas regiões que aderiram à Revolução Pernambucana.
03. O que aconteceu com a Revolução Pernambucana? Ela foi vitoriosa?

     Em 1815, Napoleão Bonaparte, derrotado, foi exilado na ilha de Santa Helena. Em 1818, com a morte da rainha D. Maria I, D. João é coroado rei como D. João VI. Em 1820, começa em Portugal a Revolução Liberal do Porto. Era
um movimento de caráter liberal que desejava que D. João VI assinasse e jurasse fidelidade à constituição portuguesa. Os liberais portugueses defendiam a recolonizarão do Brasil. A família real volta para Portugal, em 25 de abril de 1821. No Reino Unido do Brasil permanece D. Pedro, como príncipe regente.
     A permanência da Corte portuguesa de 1808 a 1821 e as realizações de D. João transformaram a vida no Brasil. O país adquiriu liberdade de comércio e foi aparelhado para se tornar autônomo. Além disso, a elevação a categoria
de Reino Unido a Portugal e Algarves deu-lhe uma condição política semelhante à da antiga metrópole. Ao contrario, Portugal perdeu o controle do comércio para a Inglaterra e, com a criação de pesados impostos, fez renascer a
animosidade dos colonos. O Brasil estava preparado para o seu desligamento definitivo de Portugal.
04. O que aconteceu com Napoleão Bonaparte?
05. O que foi a Revolução Liberal do Porto?
06. A família real portuguesa retornou a Portugal em _______, mas D. João VI deixou no Brasil, como _________, seu filho, __________.

Opção 2
Produzir um Caça-Palavras com 10 perguntas, onde as respostas sejam palavras escondidas.

7º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 6
 Brasil, sede da Monarquia Portuguesa

     D. Pedro governou o Brasil como príncipe regente de 1821 a 1822. A aristocracia rural brasileira aproximou-se do príncipe para não perder os privilégios que possuía. As Cortes de Lisboa (governo de Portugal) tomaram varias
medidas em relação ao Brasil. Exigiram obediência dos governos provinciais as suas ordens diretas, sem passar por D. Pedro, e retorno imediato de D. Pedro para Portugal.
     Começou então no Brasil a reação que levaria à independência: foram criados clubes de resistência, e D. Pedro nomeou José Bonifácio para o cargo de ministro da Justiça. Como ministro, José Bonifácio decretou o Cumpra-se
(toda ordem de Portugal só poderia ser cumprida no Brasil com a autorização de D. Pedro, o seu "cumpra-se"), concedeu a D. Pedro o título de Defensor Perpétuo do Brasil, convocou a primeira Assembléia Constituinte, e
proibiu a entrada de tropas portuguesas no Brasil.
     As pressões das Cortes sobre D. Pedro aumentaram. Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a Independência do Brasil.
     Nessa mesma noite, em São Paulo, D. Pedro foi aclamado o soberano do Brasil. Ele partiu para o Rio de Janeiro e, no dia 12 de outubro, numa cerimônia, foi aclamado Imperador Constitucional e Perpétuo Defensor do Brasil, D. Pedro I. No dia 1º de dezembro de 1823, em uma cerimônia solene e privada, sem a participação popular, D. Pedro I foi coroado.
01. O que eram as Cortes?
02. Que decisões as Cortes de Lisboa tomaram em relação ao Brasil?
03. Quem D. Pedro nomeou como ministro da Justiça? Quais foram suas primeiras decisões no ministério?
04. O que fez D. Pedro quando as pressões das Cortes portuguesas aumentaram?
05. Você considera que o Brasil de hoje é realmente um país independente?  Por quê?
06. D. João abriu os portos e diminuiu as tarifas alfandegárias. Nos dias de hoje tem sido mais fácil ou mais difícil importar? O que aconteceria se a moeda brasileira valesse tanto quanto o dólar dos EUA e o governo brasileiro não cobrasse nenhuma taxa alfandegária (se as importações fossem livres)?
07. D.Pedro aparece nos livros tradicionais como "o herói da independência do Brasil". Como se a independência tivesse sido obra exclusiva dele. Cite algum exemplo em que as pessoas acreditem que um único indivíduo (ainda hoje vivo) seja o responsável por uma grande mudança nos dias atuais. Você poderia estabelecer alguma crítica a essas pessoas ou concorda com elas? Explique.

Opção 2
1 - Produza um título para cada parágrafo do texto e justifique-o.
2 – Responda as questões 05, 06 e 07, identificando-as com a, b e c.















































Atividade nº 1 do 2º bimestre do 7º ano
O Primeiro Reinado

- Atividades Curriculares:
  • O Primeiro Reinado – 4 textos

- Vídeos assistidos:
  • Panorama Histórico Brasileiro
- Os Reinados

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Trabalho e Consumo

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Trabalho e Consumo

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 1 do 2º bimestre
O Primeiro Reinado
7º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________

b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;

c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .
















7º ano  – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 1 – O Primeiro Reinado

     O Primeiro Reinado durou de 7 de setembro de 1822 até 7 de abril de 1831. Na tarde de 7 de setembro de 1822, ao voltar de Santos para a cidade de São Paulo, o príncipe regente D. Pedro, às margens do riacho do Ipiranga, declarou o Brasil oficialmente desligado de Portugal. Em 1º de dezembro, na Capela Imperial, em uma cerimônia privada, sem a participação popular, D. Pedro I foi coroado. O Brasil livre tinha como regime político a monarquia constitucional.
     A declaração de Independência não foi um ato isolado de D. Pedro. O Sete de Setembro representou a concretização das aspirações da camada dominante no Brasil, a aristocracia rural, formada pelos grandes proprietários de terras e de escravos, principalmente do Rio de Janeiro, de São Paulo e Minas Gerais. A aristocracia rural desejava a independência, mas não apoiava transformações radicais, como a adoção do regime republicano e a abolição dos escravos. Assim, foi organizada a monarquia brasileira, garantindo os interesses da aristocracia: manutenção da unidade nacional, do escravismo e da grande propriedade. Esse regime perdurou até 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República. Para a maioria da população, afastada do processo político da independência, praticamente nada mudou. A economia brasileira permaneceu com as mesmas características do período colonial: produção essencialmente agrária, voltada para o mercado externo.
01. Quanto ao Primeiro Reinado, responda resumidamente:
a) qual a sua duração?
b) qual o regime político adotado?
c) qual a classe social e política dominante?
d) quais os estados dominantes?
e) como foi organizado?
f) qual a participação do povo?
g) quais as suas características?

     Os principais focos de resistência à independência do Brasil foram Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Província Cisplatina. Para sufocar os revoltosos, D. Pedro I contratou oficiais estrangeiros para comandar o Exército. Eram eles: Lorde Cochrane, Taylor, Labatut e Greenfell. Com a vitória do governo imperial sobre esses focos de resistência, estava assegurada a integração territorial do Brasil.
     Os acordos assinados com a Inglaterra no governo de D. João prejudicavam o Brasil. Os gastos com a estruturação do Estado brasileiro foram enormes. Faltava um produto que sustentasse a economia. Em 1824, o governo contraiu novos empréstimos com os ingleses. A concorrência estrangeira de produtos manufaturados baratos impedia a indústria no Brasil. As exportações diminuíram, devido a vários fatores: - O açúcar havia perdido grande parte do mercado mundial. - O algodão sofrera concorrência da produção norte-americana. - O couro concorria com o da bacia Platina, especialmente da Argentina. - O tabaco decaiu com a diminuição do mercado de mão-de-obra (pressões da Inglaterra contra o tráfico negreiro).
02. Onde ocorreram resistências à independência do Brasil? O que fez D. Pedro I para enfrentar as rebeliões contra a Independência do Brasil?
03. Por que o Brasil estava em crise econômica na época da Independência?
04. Por que as exportações brasileiras caíram durante o Primeiro Reinado?

Opção 2
Produzir uma Loteria Histórica, com 10 perguntas, cada uma com 3 alternativas. Sendo que algumas perguntas deverão ter uma única resposta correta (colunas A ou B) e outras admitir 2 respostas ou nenhuma (coluna do meio).




7º ano  – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 2 – O Primeiro Reinado

     Na Europa, a política da Santa Aliança (união entre países que desejavam restaurar as monarquias absolutistas) era contrária aos movimentos liberais e separatistas. O primeiro país a reconhecer a independência do Brasil foram os Estados Unidos, em 1824, aplicando a Doutrina Monroe, cujo princípio era “A América para os americanos”. Isso significava que os Estados Unidos eram contrários à intervenção das potências européias nos assuntos internos dos países americanos.
     Portugal reconheceu a independência por pressão da Inglaterra, que desejava renovar seus privilégios no comércio brasileiro. D. João VI exigiu uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas e o título honorário de Imperador do Brasil. Logo depois, a Inglaterra e os demais países europeus reconheceram a Independência do Brasil.
01. Qual foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil?
02. Qual era o princípio da Doutrina Monroe? O que isso significava?
03. Como Portugal acabou reconhecendo a Independência do Brasil? O que exigiu em troca?

     Em 3 de maio de 1823, foi instalada a Assembléia Constituinte, integrada por donos de terras e de escravos, advogados, o alto clero, militares e altos funcionários públicos. Sua finalidade era elaborar uma Constituição ou Carta Magna para o País. Os deputados provinciais estavam divididos em dois grupos políticos: o português e o brasileiro.
     O grupo português defendia a soberania absoluta para D. Pedro I ("Absolutistas"). E o grupo brasileiro defendia uma soberania constitucional, dominava a Assembléia, mas estava dividido em duas tendências: conservadora e liberal. Os conservadores, majoritários, grandes fazendeiros e comerciantes defendiam um regime monárquico sem participação popular. Líderes: José Bonifácio de Andrada e Silva e seus irmãos, Martim Francisco e Antonio Carlos. Os Liberais, ala radical, minoritária, segmentos da camada média urbana, pretendiam reformas profundas na estrutura política do Brasil, como a autonomia provincial. Destacavam-se os deputados Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira.
05. Qual era a finalidade da Assembléia Constituinte de 1823?
06. Qual era a composição social da Assembléia Constituinte de 1823?
07. Havia dois grupos políticos atuando na Assembléia Constituinte de 1823: os ________ e os ________ .

Opção 2
Produzir 4 adivinhações, (o que é, o que é), citando características de um fato histórico ou personagem para ser identificado. No final, fornecer a resposta.

7º ano  – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 3 – O Primeiro Reinado

     As principais características do projeto de Constituição (Constituição da Mandioca) eram: fortalecimento do poder Legislativo, voto censitário (só poderia votar quem tivesse renda) e aversão aos estrangeiros. 
     Os irmãos Andrada se desentenderam com D. Pedro I e pediram demissão dos cargos que ocupavam no ministério e passaram à oposição, combatendo o imperador por meio de dois jornais: Sentinela da Liberdade e O Tamoio. D. Pedro I fechou a Assembléia Constituinte e as tropas do governo cercaram o prédio onde os constituintes estavam reunidos, que se declararam em sessão permanente (11 para 12 de novembro - Noite da Agonia). A partir daí foi criado um Conselho de Estado para redigir a Constituição que regeria a nação.
01. O projeto de Constituição ficou conhecido como ______________.
02. O que é voto censitário?
03. Depois que D. Pedro I fechou a Assembléia Constituinte, quem ficou incumbido de redigir a Constituição?

     Em 25 de março de 1824, D. Pedro I outorgou, isto é, impôs à nação a Constituição que foi elaborada por um Conselho de Estado (e não pela Assembléia Constituinte). Suas principais características eram: - Monarquia Constitucional hereditária; - a religião católica tornou-se a oficial, sendo permitido às outras religiões apenas o culto particular ou doméstico; - poderes: Moderador, exercido pelo imperador; Executivo, exercido pelo imperador e por seus ministros; Legislativo, exercido pela Câmara dos Deputados e pelo Senado; Judiciário, exercido por juízes e tribunais; - liberdade econômica e de iniciativa; - manutenção do direito de propriedade (a aristocracia rural teve assegurado seu patrimônio, adquirido nos tempos coloniais); - voto indireto e censitário, isto é, baseado na renda.
     O Império tornou-se um Estado centralizado, unitário e autoritário, preservando a unidade territorial e política do país.
04. Assinale com um X o que for característica da Constituição de 1824:
(  ) Foi promulgada, isto é, elaborada por uma Assembléia Constituinte.
(  ) Foi outorgada, isto é, elaborada por um Conselho de Estado e imposta à nação.
(  ) Apresentava apenas 3 poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
(  ) Apresentava 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Moderador.
(  ) Implantou a reforma agrária, isto é, distribuiu a terra da aristocracia rural para os camponeses pobres.
(  ) Criou o voto universal, secreto e direto.
(  ) Criou o voto indireto e censitário.
05. Durante muito tempo nos livros de História, nas músicas e na imaginação popular, a independência do Brasil aconteceu graças “à coragem e a ação decisiva do heróico príncipe D. Pedro”. Atualmente, as pessoas acreditam que somente as “personalidades”, “os homens e mulheres superiores” é que podem levar o Brasil e o mundo as grandes transformações? Justifique.
06. A Constituição de 1824 assegurava liberdade individual, mas o Brasil manteve a escravidão. Hoje em dia, a Constituição diz uma coisa mas na verdade acontece outra? Justifique.
07. No século XIX, os liberais tradicionais justificavam o voto censitário alegando que “os que não conseguiam acumular um patrimônio e sobrevivem trabalhando para outra pessoa não têm autonomia para escolher os governantes”. Você concorda com essa idéia? Justifique. O que você pensaria se, no Brasil, só pudesse votar quem tivesse cursado uma faculdade? Justifique.

7º ano – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 4 – O Primeiro Reinado

     Durante o Primeiro Reinado, ocorreram no Brasil alguns movimentos, como a Confederação do Equador e a independência da província da Cisplatina, que muito prejudicaram a imagem e o governo de D. Pedro I.
     A Confederação do Equador foi uma revolta ocorrida em Pernambuco contra o fechamento da Assembléia Constituinte e contra a destituição do governador de Pernambuco, Manuel Paes de Andrade, por D. Pedro I. Recebeu a adesão do Rio Grande do Norte, da Paraíba e do Ceará. Adotaram a Constituição da Colômbia, que era liberal e republicana. O coronel Francisco de Lima e Silva e Lorde Cochrane comandaram as tropas imperiais que sufocaram o movimento. Paes de Andrade conseguiu refugiar-se em um navio inglês, e Frei Caneca, um dos líderes do movimento, foi condenado à morte.
     Na província da Cisplatina, em 1825, Lavalleja e Rivera iniciaram uma guerra contra o Brasil, visando à sua independência. Em 1828, o Brasil aceitou a independência da Cisplatina, que passou a se chamar República Oriental do Uruguai. Essa guerra provocou uma crise econômica no Brasil e aumentou o desprestigio do Imperador.
01. O governo de D. Pedro I enfrentou duas guerras que aumentaram a crise econômica do País e o desprestígio do imperador. Que movimentos foram esses?
02. Associe corretamente as duas colunas:
a) Confederação do Equador    b) Guerra da Cisplatina    c) Frei Caneca   d) Francisco de Lima e Silva    e) República Oriental do Uruguai   f) Pernambuco
(   ) Região onde ocorreu a Confederação do Equador.    (    ) Separou-se do Brasil em 1825.     (   ) Revolta contra os atos absolutistas de D. Pedro. Recebeu adesão do Rio Grande do Norte, do Ceará e da Paraíba.    (    ) Participou da luta a favor dos revoltosos e foi condenado à morte.    (   ) Um dos comandantes das tropas imperiais que sufocaram a Confederação do Equador.   (    ) Os revoltosos foram vitoriosos.

     Em 1826, morreu D. João VI, e D. Pedro I foi nomeado seu sucessor. Porém, ele abdicou em favor de sua filha, Dona Maria da Glória. D. Miguel, irmão mais novo de D. Pedro I, iniciou uma luta em Portugal com a finalidade de tomar a Coroa. D. Pedro I passou a enviar dinheiro brasileiro para financiar a luta contra D. Miguel, o que descontentou os brasileiros.
     A impopularidade de D. Pedro I cresceu muito, devido a diversos motivos: assassinato do jornalista liberal Líbero Badaró, atribuído aos adeptos do governo, em São Paulo; Revolução Liberal de 1830, na França, com a deposição do rei francês Carlos X, fato explorado pelo jornalista Evaristo da Veiga, do jornal Aurora Fluminense, que comparava D. Pedro I com esse rei.
     As viagens do imperador às províncias, tentando acalmar os ânimos da população, fracassaram. Quando volta ao Rio de Janeiro, ocorre o conflito conhecido como Noites das Garrafadas (13 e 14 de março de 1831), confronto entre brasileiros e portugueses que queriam festejar o retorno de D. Pedro I. No dia 5 de abril, D. Pedro I nomeou um ministério composto de seus adeptos, na maioria, portugueses. Foi chamado de Ministério dos Marqueses. O povo passou a exigir a volta do ministério popular demitido. As tropas imperiais colocaram-se ao lado do povo.
     No dia 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, então com apenas cinco anos de idade, e em seguida partiu para Portugal. Enquanto D. Pedro de Alcântara era educado para ser o futuro imperador do Brasil, o país passou a ser  governado por regentes.
03. O que foi a questão da sucessão do trono português e qual sua conseqüência para o Brasil?
04. Ordene os fatos cronologicamente, usando os números de 1 a 5:
(  ) As tropas imperiais se colocam ao lado do povo.    
(   ) Noites das Garrafadas.    
(   ) Abdicação do imperador.
(  ) Ministério dos Marqueses.  
(  ) Assassinato do rei Carlos X na França.
05. Com a abdicação de D. Pedro I, quem passaria a governar o Brasil?
Opção 2
Produzir 6 tirinhas com 3 quadrinhos cada, com os parágrafos 2 a 7.




















Atividade nº 2 do 2º bimestre do 7º ano
O Período Regencial

- Atividades Curriculares:
  • O Período Regencial – 3 textos
  • Rebeliões do Período Regencial – 2 textos

- Vídeos assistidos:
  • Brasil 500 anos – o Brasil Império na TV
- Rebeliões no Império

- Desenvolvimento de projetos comunitários

- Diversões realizadas

- Tema Transversal:
  • Pluralidade Cultural

- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Pluralidade Cultural

OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 2 do 2º bimestre
O Período Regencial
7º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________

b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;

c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .















7º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 1 – O Período Regencial

    Como D. Pedro de Alcântara era menor de idade, de acordo com a Constituição brasileira, o trono passou a ser ocupado por regentes, os quais deveriam governar ate que o imperador completasse 18 anos. O período regencial durou até a maioridade antecipada do imperador D. Pedro II, em 1840. Foi um período marcado por constantes lutas pelo poder político, uma série de revoltas populares e o perigo de fragmentação do país, pois algumas dessas revoltas propunham a separação das províncias.
01. Por que o Brasil foi governado por regentes, no período de 1831 a 1840?
02. O período regencial começou em ______ e durou até  ______, quando a _________ de D. Pedro II foi antecipada.
03. O que marcou o período regencial?

     Logo após a saída de D. Pedro I do Brasil, a camada dominante, que participara ativamente do processo da abdicação, dividiu-se em diferentes grupos políticos: · Liberais moderados: também conhecidos como chimangos. O grupo era formado pelos ricos proprietários de terras e de escravos e pelos grandes comerciantes, principalmente de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Defendiam a ordem social e jurídica estabelecida pela Constituição. Os nomes de maior destaque foram: Bernardo Pereira de Vasconcelos, padre Diogo Antonio Feijó e Evaristo da Veiga, um dos redatores do jornal mais liberal da época, o Aurora Fluminense; · Liberais exaltados ou farroupilhas: grupo composto pelos proprietários de terras das demais províncias, profissionais liberais e militares do baixo oficialato. Defendiam a federação, isto é, a efetiva autonomia das províncias, e as liberdades individuais. Alguns elementos desse grupo, como Borges da Fonseca, Miguel Frias e Cipriano Barata, eram favoráveis à República; · Restauradores: também chamados caramurus. O grupo era formado pelos comerciantes portugueses e pelo alto comando do Exército. Lutavam pela volta de D. Pedro I ao governo do Brasil. Eram liderados por Jose Bonifácio. Esse grupo desapareceu em 1834, com a morte do monarca.
05. Após a abdicação de D. Pedro I, formaram-se no Brasil 3 grupos políticos, que foram: _____________, ____________ e _____________.
06. Cite 2 características de cada grupo político do Período Regencial.
07. O jornal considerado mais liberal dessa época chamava-se _________, e _________  era um dos seus redatores.

Opção 2
Produzir uma entrevista fictícia com o imperador D. Pedro I, com ficha técnica, 5 perguntas respondidas (1 por parágrafo) e uma conclusão do entrevistador com um mínimo de 5 linhas.

7º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 2 – O Período Regencial
    
     Os primeiros governos regenciais foram as Regências Trinas:
- Regência Trina Provisória (até junho de 1831): Francisco de Lima e Silva, Carneiro de Campos e Nicolau de Campos Vergueiro. Principais medidas: · readmissão do ministério deposto por D. Pedro I; · anistia (perdão) a todos os envolvidos em processos políticos; · demissão dos estrangeiros do Exército brasileiro; · determinação de que os regentes não poderiam exercer o Poder Moderador (exclusivo do imperador).
- Regência Trina Permanente (1831-1835): Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, deputados José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz. Principais medidas: ·  O ministro da Justiça, padre Diogo Antonio Feijó, proibiu ajuntamentos noturnos em ruas e praças. ·  Criação da Guarda Nacional, organização paramilitar, com elementos civis da alta sociedade (que passavam a ser chamados de "coronéis"), nomeados pelo poder central, portanto, eram corporações particulares de cidadãos armados e fardados, que não faziam parte da polícia ou do exercito nacional. Objetivo: reprimir os motins e levantes. Representava a política repressiva do governo. · Ato Adicional de 1834: Lei que decidiu que a capital do império, o Rio de Janeiro, se tornava Município Neutro; a transformação da Regência Trina em Regência Una; manutenção da monarquia unitária, centralizada, e do Poder Moderador (manutenção da forma autoritária do Estado monárquico).

01. Associe corretamente as duas colunas:

a) Regência Trina Provisória      
b) Regência Trina Permanente

(  ) Criação da Guarda Nacional.   
(   ) A capital, Rio de Janeiro, tornou-se Município Neutro.    
(   ) O ministro da Justiça proibiu ajuntamentos noturnos nas ruas e praças.    
(   ) Os estrangeiros foram demitidos do Exército.    
(  ) Transformação da Regência Trina em Regência Una.   
(   ) Anistia a todos os envolvidos em processos políticos.    
(  ) Lei que decidiu manter a Monarquia e o Poder Moderador.   
(   ) Decidiu que os regentes não podiam exercer o Poder Moderador.

02. No Brasil, o hábito de chamar os grandes proprietários de terra de "coronéis" veio da época das Regências, quando foi criada a Guarda Nacional, que era uma ______________________________________.
03. Qual foi o objetivo da criação da Guarda Nacional?

04. Cite duas decisões do Ato Adicional de 1834.

05. Dê um novo título ao texto acima e justifique-o.

Opção 2
Produzir 2 cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, sobre as duas regências trinas. Cada cartaz deverá conter:
·         3 textos publicitários,
·         1 desenho colorido e
·         1 slogan.


7º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 3 - O Período Regencial

     A Regência Una de Feijó (1835-1837) foi uma "experiência republicana", pois o chefe de governo era eleito periodicamente, por voto de Província e por votação nacional. Os principais acontecimentos do seu governo foram: · Feijó sufocou rebeliões e via nos pobres e nos escravos rebeldes inimigos poderosos da ordem nacional. · Duas alas políticas: progressista, da qual fazia parte o regente, formada pelos Liberais Exaltados e por parte dos Liberais Moderados; regressista, integrada por Liberais Moderados e ex-Restauradores; · 1836: regressistas, contrários a Feijó no poder, fundaram o Partido Conservador; · Rebeliões: Cabanagem, no Pará, Farroupilha,  no Rio Grande do Sul, Sabinada, na Bahia; · 1837: Feijó renunciou ao cargo de Regente.
     Na Regência Una de Pedro de Araújo Lima (1837-1840) os principais acontecimentos foram: . criação do Ministério das Capacidades: Bernardo Pereira de Vasconcelos, Miguel Calmon, Antonio Peregrino Maciel Monteiro, entre outros; · Além das revoltas internas iniciadas no governo anterior, enfrentou mais uma rebelião, a Balaiada, no Maranhão; · Fundação do colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro; · Criação do Instituto Histórico e Geográfico; · 1838: Feijó fundou o Partido Liberal para fazer oposição a Araújo Lima; · O Partido Liberal propõe a antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara, a fim de manter a unidade nacional.
01. Por que afirmamos que a Regência Una foi uma "experiência republicana" no Brasil?
02. Quais as rebeliões que começaram  no Brasil na época das Regências? Quais os locais onde ocorreram?
03. Na época das Regências Unas, a classe dominante dividiu-se em dois partidos políticos, o __________ e o ___________. O Partido ____________, fundado para fazer oposição a Araújo Lima, que era do Partido __________, propôs a antecipação da  ________________ de D. Pedro de Alcântara.
04. Dê títulos para os 2 parágrafos do texto e justifique-os.

Opção 2
Produzir 2 cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, sobre as duas regências trinas. Cada cartaz deverá conter:
·         3 textos publicitários,
·         1 desenho colorido e
·         1 slogan.

7º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 4
Rebeliões no Período Regencial
    
      Durante o período regencial, diversas rebeliões contestaram a forma autoritária do governo central. As rebeliões foram diferentes quanto aos objetivos propostos. Destacam-se: A Cabanagem, a Revolta dos Malês, a Guerra dos Farrapos, a Balaiada e a Sabinada.
01. Explique a seguinte afirmação: "O período regencial é considerado um dos mais agitados da Monarquia."
02. Quais as rebeliões que ocorrem no período das Regências?
    
     A Cabanagem, Província do Grão-Pará, 1835-1840 é também conhecida como Revolta dos Cabanos, devido a maciça participação de negros, índios e mestiços que trabalhavam na extração de produtos da floresta e moravam em cabanas à beira dos rios. Motivos do movimento: descontentamento dos fazendeiros e comerciantes da região com a nomeação do presidente da província pelo governo central; situação de miséria em que vivia a população paraense.                                       
      Em 1836, Feijó enviou uma poderosa força militar para a região. Os cabanos tiveram que deixar a capital e resistir no interior. A repressão foi violenta, deixando um saldo de 40 mil mortos. A revolta foi sufocada em 1840.
03. Sobre a Cabanagem, responda resumidamente:
a) Quais os fatores que deram a sua origem?
b) Quem participava?
c) Os cabanos tinham esse nome porque moravam _________ à beira ______________.
d) Quais os seus líderes?
e) Como terminou?

     A Revolta dos Malês, Bahia, 1835 foi um levante de escravos e ex-escravos negros organizado pelos "malês", como eram conhecidos os africanos de formação muçulmana, que falavam e escreviam em árabe. Planejavam libertar os escravos de Salvador e, posteriormente, do Recôncavo baiano. Queriam melhorar a situação dos negros alforriados, os "negros de ganho": Em menor número e com armamentos de qualidade inferior, foram massacrados pelas tropas do governo.
04. Sobre a Revolta dos Malês, responda resumidamente:
a) Onde ocorreu e quem foram os revoltosos?
b) Quem eram os malês?
c) Quais foram os objetivos da revolta?
d) O que aconteceu com os malês que se rebelaram?

Opção 2
Produzir cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, um para cada revolta. Cada cartaz deverá conter:
·         1 texto publicitário,
·         1 desenho colorido e
·         1 slogan.

7º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 5
Rebeliões no Período Regencial

     A Guerra dos Farrapos, Rio Grande do Sul, 1835-1845 foi a mais longa revolta do Período Regencial. Também chamada de Revolução Farroupilha. Desde o século XVIII, a pecuária era a base da economia do Rio Grande do Sul. No final desse século, teve início a produção de charque, com mão-de-obra do escravo negro, para abastecer o mercado interno brasileiro, sendo usado principalmente na alimentação dos escravos. O movimento foi provocado pelo descontentamento dos donos das fazendas de criação, charqueadores e exportadores, com a política do governo imperial, que diminuiu os impostos sobre a importação do charque uruguaio. Os proprietários de terras também eram contra a nomeação do presidente da província pelo governo imperial.
     A revolução teve duas fases: de início os revolucionários queriam apenas mais autonomia diante do governo. Mais tarde o movimento se tornou separatista, pretendendo transformar o Rio Grande do Sul num país independente. Em 1845, os farroupilhas foram derrotados por Caxias. Pela Paz de Ponche Verde decidiu-se pela reintegração do Rio Grande do Sul ao Brasil, a indenização aos senhores de terras envolvidos no movimento e a libertação dos poucos escravos sobreviventes que participaram da guerra.
01. Responda resumidamente às  perguntas sobre a Guerra dos Farrapos:
a) Qual a base da economia da Província do Rio Grande?
b) Por que os estancieiros ficaram descontentes com a política do governo imperial?
c) A Guerra dos Farrapos teve duas fases. Quais foram elas?
    
     A Balaiada, Maranhão, 1838-1840, foi uma revolução de caráter popular, liderada por Manoel dos Anjos Ferreira, fabricante de balaios (de onde vem o nome do movimento). Outros participantes: Raimundo Gomes e Cosme Bento das Chagas, chefe de um quilombo que reunia aproximadamente 3 mil negros fugitivos. O negro Cosme denominava-se "Tutor e Defensor das Liberdades Bem-te-vis" (bem-te-vis, nome derivado de um jornal que combatia o governo). Um dos motivos foi a crise na economia agrária do Maranhão, porque o algodão, principal riqueza, vinha sofrendo forte concorrência do produzido nos Estados Unidos, mais barato e de melhor qualidade. A repressão foi comandada pelo coronel Luis Alves de Lima e Silva, que, por ter obtido a rendição de muitos rebeldes, recebeu o título de Barão de Caxias.
02. O que foi a Balaiada?
03. Cite um motivo da Balaiada.
04. Luís Alves de Lima e Silva recebeu o título de _____________ porque conseguiu derrotar a revolta chamada ____________, que ocorreu no _____________.

     A Sabinada, Bahia, 1837-1838. foi um movimento liderado pelo médico Francisco Sabino da Rocha Viera, que em seu jornal, Novo Diário da Bahia, criticava o governo dos regentes e o presidente da província, convocando o povo a separar a Bahia de todo o Brasil e organizaram a republica com caráter provisório, até a maioridade de D. Pedro de Alcântara. Em 1838, tropas do governo central, com o apoio da aristocracia rural baiana, atacam Salvador. Inúmeras casas foram incendiadas, muitos revoltosos foram queimados vivos e mais de mil pessoas morreram na luta.
05. Responda  às  perguntas  sobre  a  Guerra dos Farrapos:
a) O que pretendia a Sabinada?
b) Quem liderou a Sabinada?
c) Como terminou a Sabinada?

Opção 2
Produzir cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, um para cada revolta. Cada cartaz deverá conter:
·         1 texto publicitário,
·         1 desenho colorido e
·         1 slogan.