Atividade nº 1 do 1º bimestre do 8º ano
O Segundo Reinado
- Atividades Curriculares:
- O Segundo Reinado – 3 textos
- Economia e Sociedade no Segundo Reinado – 3 textos
- Vídeos assistidos:
- Brasil 500 anos – o Brasil Império na TV
- Brasil dos viajantes
- O reino do café
- A capital do império
- Guerra do Paraguai
- A modernidade chega a vapor
- A abolição
- Desenvolvimento de projetos comunitários
- Diversões realizadas
- Tema Transversal:
- Saúde
- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Saúde
OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 1 do 1º bimestre
O Segundo Reinado
8º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________
b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;
c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .
8º ano – 1º bimestre – 1º mês – 1ª aula – O Segundo Reinado
Em 1840, a classe dominante, temerosa pelos movimentos revolucionários que estavam levando à fragmentação política no país, antecipou a maioridade de Pedro de Alcântara, que deveria governar a nação imediatamente. Essa antecipação foi organizada pelo Partido Liberal, para derrotar os conservadores do governo Araújo Lima, e é chamada de Golpe da Maioridade. Com o inicio do Segundo Reinado, a Balaiada e a Guerra dos Farrapos chegaram ao fim, mas dois novos movimentos começaram: a Revolta dos Liberais de 1842, em São Paulo e Minas Gerais, e a Praieira, em Pernambuco, em 1848 e 1849.
01. O que foi o Golpe da Maioridade?
A Revolta dos Liberais de 1842 foi ocasionada pela disputa do poder político entre liberais e conservadores, nas províncias de São Paulo e Minas Gerais. Os liberais, que compuseram o primeiro ministério de D. Pedro II, passaram a controlar a política brasileira, inclusive vencendo as eleições para a Câmara, em 1842. O Partido Conservador alegou que houve fraude nessas eleições e exigiu do imperador a dissolução da Câmara. Quando o ministério liberal foi substituído por um conservador, os liberais se rebelam em São Paulo e em Minas Gerais.
Em São Paulo a liderança foi do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e do padre Diogo Antonio Feijó. Receberam o apoio de Taubaté, Pindamonhangaba, Silveiras e Lorena, mas foram derrotados pelas tropas do exército, sob as ordens de Luís Alves de Lima e Silva, Barão de Caxias. O padre Feijó foi preso e Tobias de Aguiar, com alguns revolucionários retirou-se para o Rio Grande do Sul.
Em Minas Gerais a liderança foi de Teófilo Otoni. Os liberais bloquearam a estrada que ligava Ouro Preto ao Rio de Janeiro, obtiveram algumas vitórias e dominaram Santa Bárbara, São João Del Rei, Barbacena, Baependi, Diamantina, Araxá e Caeté. O movimento mineiro também foi dominado por Caxias, que derrotou os revoltosos em Santa Luzia.
02. Sobre a Revolta dos Liberais, responda: por que ocorreu? Onde ocorreu? Como ocorreu? Como terminou?
A Revolução Praieira, Pernambuco, 1848-1949 foi um movimento com programa definido, com a participação popular e com a perspectiva de mudança social, contraria ao poder da camada latifundiária. Havia grande poder local dos proprietários rurais, destacando-se a família Cavalcanti, que controlava o Partido Conservador, mas também participava do Liberal. Em 1842, foi fundado o Partido da Praia, cujo nome derivava da localização do jornal Diário Novo, órgão de divulgação do Partido Liberal, situado na rua da Praia. Os principais participantes foram: Borges da Fonseca, Abreu de Lima, Inácio Bento de Loyola, Nunes Machado e Pedro Ivo. Em 7 de novembro de 1848, começa a sublevação de forma espontânea em Olinda, que atinge a Zona da Mata. Pedro Ivo passou a comandar as forças militares dos pequenos arrendatários, boiadeiros, mascates, mulatos e negros. Em janeiro de 1849, com o documento Manifesto ao Mundo, os revolucionários exigem voto livre e universal, liberdade de imprensa, nacionalização do comércio e extinção do Poder Moderador.
Os principais líderes acabaram sendo presos. O fim da Revolução Praieira assinalou o desaparecimento dos últimos resquícios do liberalismo radical e democrático, iniciado durante o processo de independência.
03. Sobre a Revolução Praieira, responda: quais as suas características? Quais os grupos participantes? O que foi o Manifesto ao Mundo? Como terminou?
04. Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o
Opção 2
Responda as 3 primeiras questões produzindo 3 desenhos coloridos e explicados.
Opção 3
Produza 3 poemas ou 3 rap’s , um para cada 3 questões e comente-os.
8º ano – 1º bimestre – 1º mês – 2ª aula – O Segundo Reinado
O Parlamentarismo - Em 1847, foi criada a Presidência do Conselho de Ministros, dando início ao regime parlamentarista no Brasil. O poder mais forte era o Legislativo, que, além de elaborar as leis, fiscalizava o Executivo. No caso brasileiro, o imperador continuava a dar as decisões finais, pois, pela Constituição, ficava com o Poder Moderador. O Presidente do Conselho dos Ministros ou Primeiro-Ministro era escolhido pelo imperador para ocupar o Poder Executivo. O regime parlamentarista vigorou até 1889, com revezamento de gabinetes liberais e conservadores.
01. No Parlamentarismo brasileiro do Segundo Reinado, quem realmente tinha o poder? Por quê?
02. Quais os partidos políticos que se revezavam no poder durante o Segundo Reinado?
A Guerra do Paraguai - A Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança, foi o conflito de maior duração no continente latino-americano, de 1865 a 1870, que reuniu Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai .
Desde sua independência, em 1811, o Paraguai tinha autonomia econômica e política, inclusive em relação à Inglaterra. No governo de Solano Lopes, a economia paraguaia não se enquadrava no modelo proposto pela Inglaterra. A balança comercial era sempre favorável. A moeda era forte e estável. Havia baixo índice de analfabetismo. Em 1864, bloqueado entre o Brasil e a Argentina, Solano Lopes iniciou uma política ofensiva com a finalidade de conseguir uma saída para o Atlântico.
No Uruguai, logo após a Proclamação da Independência, formaram-se dois partidos políticos: Blanco e Colorado. O Partido Blanco estava ligado à política do ditador Rosas, da Argentina, enquanto o Colorado era aliado do Brasil e de uma facção argentina. Depois de uma eleição, o líder colorado foi eleito presidente, depois substituído pelo líder dos blancos. Essa eleição provocou um conflito entre os adeptos dos dois partidos políticos. Os blancos conseguiram o apoio dos argentinos que disputavam com o Brasil a domínio da região do Rio da Prata. Quando o blanco Oribe assumiu o poder, o ditador argentino Rosas apoiou-o. O Brasil aliou-se a Urquiza, presidente das províncias argentinas de Corrientes e Entre-Rios e inimigo de Rosas. Caxias invadiu o Uruguai e depôs Oribe e, em seguida, atacou a Argentina. A batalha decisiva travou-se em 1852, em Monte Caseros, onde o ditador Rosas foi derrotado.
Em 1864, subiu ao poder no Uruguai o blanco Aguirre. D. Pedro II apoiou o colorado Venâncio Flores e, de novo, ordenou a invasão do Uruguai. O general brasileiro Mena Barreto efetuou o ataque por terra, e o almirante Tamandaré comandou a esquadra aliada. Um ano depois, o governo de Aguirre se rendeu, e Flores foi recolocado no poder.
03. O que foi a Guerra do Paraguai?
04. Produza 4 frases, uma para cada parágrafo acima, que resumam o início das relações do Brasil com seus vizinhos que levaram à Guerra do Paraguai.
05. Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o.
Opção 2
Responda as 4 primeiras questões produzindo 4 desenhos coloridos e explicados.
Opção 3
Produza 2 poemas ou 2 rap’s , um para cada assunto deste texto e comente-os.
8º ano – 1º bimestre – 1º mês – 3ª aula – O Segundo Reinado
O início da guerra - Solano Lopes, do Paraguai, rompeu relações com o Brasil, principalmente porque tinha com Aguirre um acordo de defesa mútua. Ocupou o Mato Grosso e as províncias argentinas de Corrientes e Entre-Rios, para garantir as comunicações até Corumbá, abastecer-se de gado e manter relações com a Bolívia, que, nessa época, tinha saída para o mar. As províncias argentinas foram ocupadas para permitir a passagem dos soldados paraguaios rumo ao Uruguai, onde se uniriam ao exército blanco.
01. Quais as ações de Solano Lopes no início da Guerra do Paraguai?
Os anos da guerra - Em maio de 1865, o Brasil, a Argentina e o Uruguai formaram a Tríplice ALiança para
combater o Paraguai. Receberam apoio da Inglaterra, que via no Paraguai um país auto-suficiente, um mau exemplo para os demais países latino-americanos. Em 1865, o governo faz campanha e surgem os Voluntários da Pátria, batalhões formados por jovens patriotas, pertencentes à elite, em sua maioria estudantes de faculdades de direito, desejosos de prestígio. Em seguida, ocorre o recrutamento forçado: jovens filhos e parentes dos fazendeiros eram obrigados a ir para a guerra ou, então, a enviar escravos em seu lugar, os quais lutariam e se tornariam livres, após o conflito.
02. Comente sobre os Voluntários da Pátria e o recrutamento dos primeiros soldados brasileiros.
Principais batalhas da guerra: Batalha do Riachuelo: junho de 1865, no Rio Paraná. Vitória dos aliados comandados pelo almirante Barroso. Batalhas de Tuiuti e do Passo da Pátria: derrotas dos paraguaios, mas também retirada das tropas brasileiras na Província do Mato Grosso (Retirada da Laguna, 1867).
Vitórias da Tríplice Aliança, sob comando de Caxias: Avaí, Itororó, Lomas Valentinas e Angostura.
Em janeiro de 1869, os aliados ocuparam Assunção. Solano Lopes é perseguido até as Cordilheiras. Em março de 1870, na batalha de Cerro Cora, o líder Solano Lopes foi morto, terminando a guerra. O armistício entre Brasil e Paraguai foi assinado em 1872.
03. Como terminou a Guerra do Paraguai?
Conseqüências da guerra: o Paraguai ficou totalmente arruinado, com pouco mais de 50% de sua população e uma enorme dívida de guerra. A Argentina conquistou a hegemonia na bacia platina. Crise econômico-financeiro no império brasileiro leva a novos empréstimos da Inglaterra, aumentando a dependência da economia brasileira ao capital inglês. O exército brasileiro fortaleceu-se e profissionalizou-se, o que acarretou sérias questões políticas à Monarquia. Militares e escravos alforriados durante a guerra passaram a criticar duramente a permanência da escravidão no Brasil.
04. Cite as consequências da Guerra do Paraguai para o Paraguai, para a Argentina e para o Brasil.
05. Produza um desenho colorido sobre o tema da aula e explique-o
Opção 2
Responda as 4 primeiras questões produzindo 4 desenhos coloridos e explicados.
Opção 3
Produza 3 poemas ou 3 rap’s , para: o início da guerra, os anos da guerra, as consequências da guerra, e comente-os.
8º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 4
A Economia e a Sociedade no Segundo Reinado
Durante a segunda metade do século XIX, o café sustentou a economia brasileira. Originário da Abissínia, foi trazido no século XVIII pelos franceses para a Guiana Francesa e, em 1727, introduzido por Francisco de Melo Palheta nas regiões próximas a Belém do Pará. Em 1761, João Alberto Castelo Branco Levou algumas sementes para o Rio de Janeiro, onde o produto se desenvolveu graças à mão-de-obra abundante, facilidades de transporte e proximidade do porto.
Do Rio de Janeiro, a lavoura cafeeira espalhou-se para províncias vizinhas (Vale do Paraíba) e, em alguns anos, o Brasil tornou-se o maior produtor mundial. De início, manteve-se a estrutura colonial de produção: mão-de-obra escrava, latifúndio e monocultura, atendendo ao modelo econômico agrário-exportador. No final do período monárquico, a terra roxa e a mão-de-obra dos imigrantes tornaram São Paulo, o grande produtor nacional de café. A acumulação de capital gerada favoreceu o desenvolvimento industrial paulista.
01. A economia brasileira na segunda metade do século XIX foi sustentada principalmente pela produção de ______ planta originária da _________ e introduzida inicialmente na ____________. No início, a produção do café baseava-se na mão-de-obra _________ . Depois, foi usada a mão-de-obra ________. E foi com o capital gerado pelo café que começou no Brasil a ____________.
02. Qual foi o Estado que mais produziu café no Segundo Reinado?
Na década de 1870, o café entrou em declínio das áreas fluminense e vale-paraibana, devido a escassez de terras próprias para o cultivo do café, má distribuição dos cafeeiros, acelerado esgotamento das reservas naturais e utilização de tecnologia rudimentar, tanto no preparo da terra, quanto no beneficiamento do produto. O fim do trafico negreiro, em 1850, também influenciou. A ascensão do Oeste Paulista como principal região produtora foi por causa das condições geoclimáticas favoráveis (terra roxa), topografia pouco acidentada, técnicas mais sofisticadas no plantio e beneficiamento do produto, o que reduziu o custo de produção e aumentou a produtividade.
O café provocou várias transformações no Brasil: · a implantação e o desenvolvimento do sistema ferroviario; · as atividades industriais de máquinas de beneficiamento de café e sacaria, além do incentivo à indústria têxtil; · o crescimento e o surgimento de diversas cidades; · a dinamizaçao do comércio de importaçáo e exportação e do sistema bancário; · a introduçao do trabalhador livre e assalariado depois da extinçáo do trafico negreiro, em 1850.
03. Por que a produçao cafeeira do Vale do Paraíba e da Baixada Fluminense entrou em decadência a partir de 1870?
04. Por que a região do Oeste Paulista se tornou o grande centro da produção cafeeira a partir de 1870?
05. Cite 3 transformações ocorridas no Brasil em virtude da economia cafeeira.
06. Dê um título para cada parágrafo e justifique.
Opção 2
Utilizando a técnica do auto-retrato, produza um texto onde o café conte sobre a sua participação na economia brasileira durante o Segundo Reinado. Seu texto deverá ter uma introdução, 4 parágrafos e uma conclusão.
8º ano – 1º bimestre – Atividade 1 – Texto 5
A Economia e a Sociedade no Segundo Reinado
Em meados do século XIX, alguns fatores favoreceram o aparecimento de indústrias no Brasil. Os capitais liberados com a extinção do tráfico de escravos e acumulados com as exportações de café foram aplicados em atividades industriais. Além disso, em 1844, o ministro da Fazenda, Alves Branco, elevou as tarifas alfandegarias sobre as importações, protegendo a indústria nacional. No desenvolvimento industrial da época, destacou-se Irineu Evangelista de Sousa, Barão e Visconde de Mauá. Algumas de suas realizações: a construção da Estrada de Ferro Mauá, ligando o Rio de Janeiro a raiz da Serra de Petrópolis; a construção do estaleiro de Ponta de Areia, em Niteroi; a organização da Companhia de Navegação do Rio Amazonas; a introdução da iluminação a gas no Rio de Janeiro; também colaborou para a instalaçáo do telégrafo submarino Ligando o Brasil à Europa.
01. Quais os fatores que favoreceram o aparecimento de indústrias no Brasil na segunda metade do século XIX?
02. Quem se destacou no desenvolvimento industrial do Segundo Reinado? Cite algumas de suas realizações.
De 1850 a 1888, a extinção do escravismo foi lenta e gradual, isto é, não foi feita de uma só vez, mas por meio de diversas leis que buscavam mais adiar o fim da escravidão do que extingui-la. A partir de 1888, os ex-escravos foram vender a sua força de trabalho no mercado livre e em condições desiguais.
Desde 1810, a Inglaterra pressionava o Brasil para que acabasse com o tráfico de escravos. Em 1845, o Parlamento inglês votou o Bill Aberdeen, lei que autorizava a marinha inglesa a aprisionar navios negreiros e julgar os traficantes em um tribunal inglês. Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós proíbe o tráfico de negros africanos para o Brasil e estabelece severas penas a quem a desrespeitasse. Acentuou-se o tráfico interprovincial entre o Sul e o Nordeste. Como não entravam mais africanos no país, o preço do escravo subiu assustadoramente.
03. A abolição da escravatura no Brasil não foi feita de uma só vez. O que isso quer dizer?
04. Qual o motivo de não ser feita a abolição da escravatura de uma só vez?
05. Que país pressionava o Brasil para acabar com o comércio de escravos africanos? O que decidia a lei inglesa conhecida como Bill Aberdeen?
06. O que decidiu a Lei Eusébio de Queirós, de 1850?
Na década de 1870-80, cresce a campanha abolicionista promovida pelos fazendeiros do Oeste paulista, a classe média (que queria o livre acesso aos empregos públicos) e os intelectuais. Fatores que favoreceram a campanha: posicionamento do Exército (herói da Guerra do Paraguai) de não mais caçar negros fugitivos, pressão internacional sobre o governo brasileiro, o único a manter a escravidão em 1870.
Em 1871, a Lei Rio Branco ou Lei do Ventre Livre é uma tentativa do governo de impedir o crescimento do movimento abolicionista. Essa lei concede liberdade para os filhos de escravos a partir daquela data, mas o senhor tinha a obrigação de criá-los ate os 8 anos de idade, podendo usar seu trabalho depois disso, até os 21 anos, como pagamento, ou receber uma expressiva indenização do Estado pela liberdade concedida.
Em 1880, é fundada a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão no Rio de Janeiro. Crescem as agremiações abolicionistas em outras províncias do País. No Norte e Nordeste, destacam-se Castro Alves, Joaquim Nabuco e José do Patrocínio. Em 1884, o Ceara e a primeira província a libertar os seus escravos. Em seguida, o Rio Grande do Sul e o Amazonas. Merece destaque o Quilombo do Jabaquara, fundado em 1882, perto da cidade de Santos, em São Paulo, que reunia 10 mil pessoas, os "Libertos de Antonio Bento", um abolicionista que organizou o grupo dos caifazes para ajudar os negros a fugirem de seus senhores.
Em 1885, a Lei do Sexagenário, ou Lei Saraiva-Cotegipe, liberta os escravos com mais de 65 anos. Favorece mais os senhores, que não precisavam alimentar os velhos escravos, que não produziam praticamente mais nada. Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil.
07. Associe corretamente as duas colunas:
a) lei Eusébio de Queirós
b) lei Rio Branco
c) Lei Saraiva-Cotegipe
d) Lei Áurea
( ) Declarava livres os filhos de escravos nascidos daquela data em diante.
( ) Declarava livres todos os escravos ainda existentes no País.
( ) Declarava livres escravos com mais de 65 anos.
( )Proibia definitivamente o tráfico de escravos para o Brasil.
( ) Lei que favoreceu mais os proprietários, porque não precisavam alimentar escravos velhos.
( ) O proprietário ainda podia usar o trabalho do filho da escrava até este chegar aos 21 anos.
( ) Apesar de extinguir totalmente a escravidão, não criou medidas para integrar os ex-escravos ao mercado de trabalho.
( ) Foi uma lei que beneficiou a Inglaterra, que há muito vinha pressionando o Brasil para que a assinasse.
08. Por que dizemos que a abolição da escravatura no Brasil foi lenta e gradual?
Opção 2
Produza 7 tirinhas, uma para cada parágrafo, cada uma com 3 quadrinhos.
8º ano – 1º bimestre – 1º mês – 6ª aula
A Economia e a Sociedade no Segundo Reinado
Os primeiros imigrantes chegaram ao Brasil em 1819, ainda no governo de D. João VI. Os suiço-alemães fundaram uma colônia, origem da cidade de Nova Friburgo, no atual Estado do Rio de Janeiro. Em 1824, imigrantes alemães se fixaram no Rio Grande do Sul, onde deram origem a várias cidades: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estrela.
Durante o Segundo Reinado, a imigração tomou impulso com a expansão da lavoura cafeeira, que exigia mais mão-de-obra na região de São Paulo. O senador Nicolau de Campos Vergueiro instituiu o sistema de parceria: o proprietário faria adiantamentos aos imigrantes para o seu transporte e sustento, a serem pagos num certo prazo e com juro de 6% ao ano. Os imigrantes deveriam plantar, cultivar, colher e beneficiar o café. O produto da venda seria dividido em partes iguais entre o colono e o fazendeiro. Esse sistema não deu resultado, pois os imigrantes não conseguiam lucrar com a parte que lhes era determinada.
A partir de 1870, a imigração passou a ser subvencionada. O governo ficou com a responsabilidade do transporte, e o fazendeiro manteria o trabalhador imigrante durante o prazo de um ano. Nesta época os italianos fixam-se em São Paulo, pois a lavoura cafeeira era produzida em maior escala nessa região. Entre 1850 e 1910, São Paulo recebeu mais de 1,5 milhão de imigrantes italianos. A partir de 1875, os italianos também foram para o Rio Grande do Sul, onde passaram a desenvolver o cultivo da uva (origem de Caxias do Sul, Garibaldi, Farroupilha).
Durante o Segundo Reinado, imigrantes alemães se dirigiram para Santa Catarina, onde fundaram várias cidades: Blumenau, Joinville etc. O objetivo da colonização do Sul do Brasil foi desenvolver o minifúndio (pequena propriedade) e produzir alimentos para o mercado interno (Rio Grande do Sul, "celeiro do Brasil").
01. Os primeiros imigrantes europeus a chegarem ao Brasil foram os _________________.
02. O que foi o sistema de parceria? Esse sistema deu certo? Por quê?
03. Coloque F para falso e V para verdadeiro:
( ) Os italianos no Brasil trabalharam principalmente na produção do café.
( ) Os alemães foram levados mais para o Rio Grande do Sul.
( ) A imigração para o Brasil foi uma solução para o problema de mão-de-obra na economia cafeeira, mas também atendia à necessidade de povoamento do sul.
( ) A primeira colônia fundada por imigrantes no Brasil deu origem a Nova Friburgo, no atual Estado do Rio de Janeiro.
04. Na época da mineração alguns ex-escravos conseguiram boas pedras e fizeram fortuna. Mas teriam sido respeitados como iguais pelos aristocratas brancos? E hoje em dia, os negros e mulatos são discriminados por causa da "raça" ou por causa da posição social? Como a sociedade brasileira poderá superar os preconceitos? Justifique suas respostas.
05. Compare o padrão de vida da população negra e da população branca no Brasil de hoje. Depois responda: o que pode ser feito para acabar com essas diferenças.
06. Vimos que os negros e mulatos tiveram um papel ativo na luta pela abolição. Por que hoje em dia eles “aceitam" (aceitam mesmo?) a discriminação racial e as péssimas condições de trabalho.
Atividade nº 2 do 1º bimestre do 8º ano
A crise da Monarquia e a implantação da República
- Atividades Curriculares:
- A crise da Monarquia e a implantação da República – 3 textos
- Vídeos assistidos:
- Panorama Histórico Brasileiro
- Nasce a República
- Desenvolvimento de projetos comunitários
- Diversões realizadas
- Tema Transversal:
- Meio Ambiente
- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Meio Ambiente
OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 2 do 1º bimestre
A crise da Monarquia e a implantação da República
8º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________
b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;
c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .
8º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 1
A crise da Monarquia e a implantação da República no Brasil
Na segunda metade do século XIX, a economia brasileira estava passando por sensíveis transformações. Entretanto, na política, D. Pedro II, exercendo o Poder Moderador, continuava governando de forma centralizada. Os liberais e os conservadores continuavam se alternando no poder, enquanto isso, os republicanos iam, gradativamente, ganhando espaço. Em 1870, é assinado por muitos intelectuais o Manifesto Republicano, propondo o regime republicano. No Rio de Janeiro, é fundado o jornal A República. Em julho de 1873, na Convenção de Itu, foi fundado o Partido Republicano Paulista (PRP), composto pela nova aristocracia cafeeira (do Oeste paulista), que via a monarquia como um empecilho ao progresso do Brasil.
O movimento republicano contou com a participação de jovens oficiais, influenciados por Benjamin Constant, professor da Escola Militar. Os republicanos estavam divididos em Radicais, liderados por Aristides Lobo, Silva Jardim e Benjamin Constante, queriam a proclamação imediata da República, e Moderados, liderados por Quintino Bocaiúva e Saldanha Marinho, preferiam aguardar o momento da sucessão monárquica.
01- Como governava D. Pedro II na segunda metade do século XIX? Quais os partidos que se alternavam no governo, na época do Segundo Reinado?
02 – Sobre os republicanos, responda resumidamente:
a) Cite duas ações suas no final do Segundo Reinado.
b) Quando e onde foi fundado o PRP, Partido republicano Paulista? Quem o compunha?
c) Como estavam divididos?
Os militares se indispuseram com o governo monárquico, desde 1831, com a criação da Guarda Nacional (porque com ela as Forças Armadas haviam sido postas de lado). Mas, com a Guerra do Paraguai, o Exército se tornou mais organizado, composto por integrantes das camadas médias urbanas e ex-escravos.
Contribuiu também para colocar os militares contra monarquia, a Questão Militar, série de atritos entre o Exército e o governo brasileiro, envolvendo o Tenente-Coronel Sena Madureira e o Coronel Cunha Matos, punidos por terem se manifestado pela imprensa contra atos do governo. Receberam apoio Marechal Deodoro da Fonseca. Em 1887, Deodoro fundou o Clube Militar, do qual foi o primeiro presidente. Nesse mesmo ano, apresentou à Princesa Isabel, um documento em que os militares se recusavam a prender escravos fugidos. No início de 1889, já havia mais de 250 clubes no Brasil.
03 – Sobre o exército, responda resumidamente:
a) De onde vinha o seu ressentimento contra o governo?
b) Qual o efeito da Guerra do Paraguai sobre ele?
c) O que foi a Questão Militar? Quais os militares envolvidos?
Opção 2
Produzir 2 histórias em quadrinhos cada uma com 6 quadrinhos sobre ação dos republicanos e do exército no final do Segundo Reinado
8º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 2
A crise da Monarquia e a implantação da República no Brasil
Com o início do processo de modernização (crescimento dos centros urbanos e das atividades de comércio, finanças e indústria), cresceu o número de profissionais liberais: médicos, advogados, farmacêuticos, professores, jornalistas, etc. E eles formaram a classe média urbana, composta por brasileiros e imigrantes, que teve importante participação na mudança do regime político brasileiro, de Monarquia para República. Também a extinção da escravidão, em 1888, atingiu principalmente os proprietários de escravos urbanos, que passaram a reforçar as fileiras dos clubes republicanos.
Também a Igreja Católica foi importante na queda da Monarquia, pois pela Constituição de 1824, o catolicismo era a religião oficial. A Igreja subordinava-se ao Estado e quando o imperador prendeu bispos, que puniram padres participantes da maçonaria, esta se colocou contra a Monarquia.
01 – Cite 3 grupos que apoiaram o fim da Monarquia e a implantação da República.
Assim, estavam unidos contra a Monarquia: Exército, republicanos de diversas províncias do Brasil, cafeicultores (especialmente do Oeste paulista) e a classe média urbana, e para conter os ânimos, D. Pedro II escolheu o Visconde de Ouro Preto, mas este não conseguiu deter o movimento do dia 15 de novembro de 1889, quando as tropas comandadas pelo Marechal Deodoro prenderam os membros do Gabinete e, à tarde, a Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, presidida por José de Patrocínio e com o apoio do Exército, declarou extinta a Monarquia no Brasil. Começava a República, proclamada no Brasil sem a participação do povo.
02 – Explique o movimento que derrubou a Monarquia e implantou a República. Brasil.
03 – Comente sobre a participação popular no movimento que implantou a República.
De 1889 a 1930, vigorou a chamada República Velha, que pode ser dividida em República da Espada, em que os militares governaram, e República Oligárquica ou do Café, que foi dominada pelos grandes fazendeiros de São Paulo e Minas Gerais.
A República da Espada compreende os governos militares de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (1889-1894). E as primeiras medidas do governo republicano foram: a expulsão da família real do Brasil, e a convocação da Assembléia Constituinte para elaborar uma nova constituição, para substituir a do Império, de 1824.
04 – Complete:
O período que se estende de 1889 a 1930 é chamado de ____. E podemos dividir esse período em duas fases: a ____ e a ____ ou ____. O período republicano compreendido pelos governos _____é chamado de República da Espada. O período republicano compreendido pelo domínio dos _____ é chamado de República Oligárquica ou _____. ______ e _____ foram os presidentes militares do período da República __________.
A Constituição republicana de 1891, segunda Constituição do Brasil, estabelecia que o país seria uma República Federativa Presidencialista, isto é, o poder no país seria do povo, os Estados teriam grande autonomia e o poder Executivo seria exercido por um presidente da República, eleito por voto direto, por um mandato de quatro anos. Que o direito de voto seria exercido pelos maiores de 21 anos, independente de renda, mas mulheres, analfabetos, religiosos e praças do Exército não podiam votar. Que a religião católica deixava de ser oficial, separando assim a Igreja do Estado. Que os poderes seriam três, Executivo (exercido pelo Presidente da República e ministros de Estado), Legislativo (Câmara dos Deputados e Senado Federal, formando o Congresso Nacional) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal, juízes de direito e desembargadores).
O voto era direto, mas era aberto, o que permitia o seu controle pelos fazendeiros (coronéis), através do “voto de cabresto”, o que dá origem ao coronelismo, grande poder nas mãos dos fazendeiros.
05 – A Constituição de 1891 foi a ___ Constituição do Brasil e estabelecia como forma de governo a __.No Brasil republicano, existiam 3 poderes: o __, o Judiciário, e o __. 06 – O que você entende por “voto de cabresto”?
Opção 2
1 – Produzir um novo título para o texto e justifique-o, e para cada parágrafo, um título criativo e justificado e um desenho colorido e explicado.
8º ano – 1º bimestre – Atividade 2 – Texto 3
A crise da Monarquia e a implantação da República no Brasil
01 – Os militares tiveram atuação decisiva na queda do Império, em 1889. Você concorda com a participação dos militares da política do Brasil? De que modo eles poderiam participar?
02 – Qual o melhor regime de governo para o Brasil atual: a monarquia ou a república? Justifique.
03 – Hoje em dia, ao contrário da República Velha, o voto é secreto. Só o eleitor é que sabe em quem votou. Mas será que isto é suficiente para evitar que grupos poderosos influenciem os eleitores? Justifique.
04 – Todos os brasileiros pagam impostos. É com esse dinheiro que o governo faz suas obras e paga os funcionários públicos. O que é melhor para o Brasil: que esse dinheiro seja controlado pelo governo federal em Brasília, pelos governos estaduais, ou por cada prefeitura? Justifique.
05 – O fenômeno político do coronelismo deixou de existir no Brasil atual? Justifique.
06 – Existe alguém que influencie as opções dos eleitores no local em que você vive, atuando como “coronel”? Explique.
Atividade nº 1 do 2º bimestre do 8º ano
A República Velha
- Atividades Curriculares:
- A República Velha – 3 textos
- Vídeos assistidos:
- Panorama Histórico Brasileiro
- Século 20: os primeiros tempos
- Brasil 500 anos – O Brasil República na TV
- Essa gente brasileira
- Desenvolvimento de projetos comunitários
- Diversões realizadas
- Tema Transversal:
- Trabalho e Consumo
- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Trabalho e Consumo
OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 1 do 2º bimestre
A República Velha
8º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________
b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;
c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .
8º ano – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 1
A República Velha – Política, Economia e Sociedade
De 1889 a 1930, vigorou a chamada República Velha, que pode ser dividida em República da Espada, em que os militares governaram, e República Oligárquica ou República do Café, em que a vida política do país foi dominada pelos grandes proprietários rurais, entre os quais se destacavam os fazendeiros de café dos estados de São Paulo e Minas Gerais.
A República da Espada compreende os governos militares de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto (1889-1894), quando se iniciou a estruturação do novo regime político brasileiro, com a promulgação da Constituição de 1891, 1ª constituição republicana. Durante a República da Espada, o ministro das Finanças, Rui Barbosa, fez uma reforma financeira: aumentou a quantidade de moeda em circulação sem o equivalente lastro (ouro de reserva, correspondente ao dinheiro que circulava). Essa moeda seria dada, sob a forma de empréstimos bancários, a quem quisesse iniciar uma empresa. Essa política provocou uma crise econômica chamada de encilhamento (o nome deriva do local onde se faziam apostas, nas corridas de cavalos), pois nasceram empresas fantasmas, que não existiam senão no papel. Na Bolsa de Valores, as ações dessas empresas eram cotadas em valores altos, completamente irreais. Por causa dessa política econômica o Brasil vai passar por uma alta geral do custo de vida, desvalorização da moeda, encarecimento dos produtos estrangeiros, as importações diminuíram e as empresas produtivas faliram.
01 – Cite e explique os períodos da República Velha? Cite os presidentes durante a República da Espada?
02 – O que foi o Encilhamento? Quais as suas conseqüências?
Em 1894, foi eleito Prudente de Morais, representante da classe cafeicultora, foi o primeiro civil a ocupar a presidência, iniciando o segundo período da República Velha, a República Oligárquica ou República do Café, quando os fazendeiros dominaram a vida política e econômica do Brasil. Durante esse período, foi criada a Política dos Governadores, acerto político entre o governo federal e as oligarquias regionais (famílias que dominavam a política nos estados). Por este acordo o governo federal se comprometia a apoiar os governos estaduais, não interferindo na política local, e, em troca, esses governos estaduais se comprometiam a apoiar o governo federal. Começa a ocorrer a “degola” dos candidatos de oposição, pois estes quando eram eleitos, eram impedidos de tomar posse dos cargos. Assim, os “coronéis” (principais fazendeiros de uma região) decidiam as eleições, pois o voto era aberto.
A Política dos Governadores permitiu o aparecimento de um outro acerto político entre os estados mais ricos e populosos do país, São Paulo e Minas Gerais, que se revezavam na presidência da República. Esse domínio de paulistas e mineiros ficou conhecido por Política do Café-com-Leite, pois enquanto São Paulo era o maior cafeicultor, Minas Gerais era forte na pecuária. Assim, enquanto paulistas e mineiros dominaram o país; em cada estado, uma família importante se perpetuava no poder; e nas cidades e no campo, vigorava o coronelismo, domínio do fazendeiro mais rico. E o povo brasileiro, que sonhou com a República, pois esperava participar do poder, ficou mais uma vez de fora.
03 – O que foi a República Oligárquica?
04 – O que foi a Política dos Governadores?
05 – Explique o que era a Política do Café-com-Leite.
06 – O que foi o Coronelismo?
07 – Qual era a participação política do povo brasileiro durante a República Oligárquica? Por quê?
Opção 2
Produzir cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, para a República da Espada, República Oligárquica, Política dos Governadores, Política do Café-com-Leite e o Coronelismo. Cada cartaz deverá conter: um texto publicitário, um desenho colorido e um slogan.
8º ano – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 2
A República Velha – Política, Economia e Sociedade
A economia do Brasil durante a República Velha continuava agrária (dependente da agricultura e pecuária), monocultora (cada região vivia em função de um único produto) e dependente do mercado externo (produzia para vender para outros países). O café era o principal produto e dominou o mercado externo, e prosperou devido à abundância de terras e à mão-de-obra barata (imigrante europeu italiano), principalmente em São Paulo, no oeste paulista. Mas o café vivia épocas de superprodução, quando era produzido mais do que o mercado necessitava, o que fazia os preços caírem, até que em 1906, os cafeicultores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro assinaram com o governo o Convênio de Taubaté (1906), pelo qual este se comprometia a comprar o excedente da produção para estocar e esperar melhores preços no mercado. Para isso, contraía empréstimos, e quem pagava por esses empréstimos era a população, através dos impostos. Assim, quando o café dava lucro, este era do fazendeiro, mas quando ele dava prejuízo, era de todo o povo brasileiro.
01 – Quais eram as características da economia brasileira durante a República Velha?
02 – Sobre o café, responda resumidamente:
a) Quais os fatores que favoreceram a sua expansão?
b) Em qual região mais se produzia café durante a República Velha?
c) Por que a partir do Convênio de Taubaté, os prejuízos do café passaram a ser de todos os brasileiros?
Além do café, o Brasil exportava borracha, cacau e açúcar e importava principalmente manufaturados, isto é, produtos industrializados. No final do século XIX, o desenvolvimento da indústria automobilística impulsionou a exploração da borracha, e sua produção aumentou no Brasil, na região amazônica, com o emprego de mão-de-obra nordestina. Em 1910, o Brasil era o primeiro produtor de borracha do mundo, mas a partir de 1914, os ingleses plantaram mudas de seringueiras em suas colônias asiáticas e conseguiram vender o produto a preço mais baixo, devido ao processo de exploração ser mais moderno que o do Brasil, encerrando assim o ciclo da borracha.
O açúcar, que já estava em decadência no Nordeste, desde a abolição do tráfico de escravos, no período republicano, perdeu mercado para Cuba; e o consumo ficou limitado ao mercado interno, cujo maior consumidor era São Paulo. Quando alguns cafeicultores paulistas começaram a investir na produção açucareira, São Paulo, que contava com mais capital, acabou superando a produção nordestina.
O cacau, que era cultivado no litoral baiano, adquiriu importância com o progresso da indústria do chocolate nos Estados Unidos e na Europa, mas a concorrência das colônias inglesas na África provocou a queda da exportação do cacau brasileiro.
03 – Complete com o produto correto:
a) O _________ era cultivado no Nordeste, mas a produção foi superada pela de São Paulo.
b) Seu desenvolvimento foi decorrência da indústria automobilística:______________.
c) Entrou em crise devido à concorrência na Ásia: _____________.
d) O _________ era cultivado no litoral da Bahia e sofreu concorrência inglesa na África.
e) O Brasil chegou a ser o maior produtor mundial, em 1910: _____________.
f) Seu desenvolvimento foi decorrência do consumo de chocolate nos EUA e Europa.
g) O _________ brasileiro entrou em crise ao perder mercado para Cuba.
04 – Quem trabalhava nos seringais da Amazônia, para extrair a borracha?
05 – Complete com a região onde se desenvolveram os seguintes produtos na República Velha:
a) Açúcar:__________ b) Cacau:____________ c) Borracha:____________ d) Café:______________
Opção 2
Produzir 4 tirinhas com 3 quadrinhos cada, para cada parágrafo.
8º ano – 2º bimestre – Atividade 1 – Texto 3
A República Velha – Política, Economia e Sociedade
A disponibilidade de capitais, devido à abolição do tráfico de escravos, e a elevação das tarifas alfandegárias, desde 1844, levaram a um ligeiro crescimento industrial no Brasil. A partir de 1910, São Paulo ultrapassou o Rio de Janeiro, tornando-se o principal centro industrial brasileiro. Contribuíram para a industrialização de São Paulo: o capital acumulado com o café e a ampliação do mercado consumidor, decorrente do aumento da população. Alguns imigrantes instalaram indústrias nos centros urbanos, que se transformaram, mais tarde, em grandes empresas, como: Matarazzo, Klabin, Filizola, etc. A Primeira Guerra Mundial impulsionou a indústria de tecidos, de alimentos, de vestuário, de calçados e de vidros, pois estes produtos não podiam ser comprados, pois os países produtores estavam em guerra. Até o início do século XX, a maior parte do capital estrangeiro investido no Brasil era de origem inglesa, mas quando os Estados Unidos se tornaram o maior consumidor de café brasileiro, o investimento norte-americano superou o inglês.
01 – Sobre o desenvolvimento industrial brasileiro, responda resumidamente:
a) Quais os fatores que favoreceram o aparecimento das primeiras fábricas?
b) Quais foram os primeiros produtos industriais produzidos no Brasil?
c) O capital __________ , no século XX, substituiu o capital __________, como principal investidor no Brasil.
O desenvolvimento industrial acentuou a urbanização, embora a maior parte da população continuasse vivendo no campo, o Brasil ainda era um país rural. E a sociedade urbana brasileira estava assim dividida, classe dominante: burguesia industrial e banqueiros, alguns eram imigrantes estrangeiros, que começaram com pequenas oficinas e enriqueceram, outros eram cafeicultores que investiram na indústria; classe média urbana: funcionários públicos, profissionais liberais, militares, pequenos comerciantes e artesãos, que defendiam o voto secreto e buscava maior participação política; e o operariado: imigrantes estrangeiros e trabalhadores brasileiros que deixaram o campo, trabalhavam de dez a onze horas por dia, não tinham direitos a férias, nem a indenização por acidentes de trabalho e, por isso, alimentavam-se mal e moravam em habitações precárias.
02 – Sobre a primeira metade do século XX, coloque V nas afirmativas verdadeiras.
( ) Cresceu a urbanização, em decorrência do começo do desenvolvimento industrial.
( ) A maior parte da população brasileira passou a viver nas cidades.
( ) O Brasil deixou de ser um país rural.
( ) Não houve nenhum crescimento industrial e urbano.
03 – Sobre as classes sociais brasileiras, responda resumidamente:
a) Como a classe dominante enriqueceu no começo do século XX no Brasil?
b) Quem compunha o operariado na República Velha?
c) Como era a vida dos operários no Brasil, no começo do século XX?
d) No início do século XX, a ____________ e os ____________ compunham a classe dominante, a classe média pelos _____________, ___________ e ___________; e a classe baixa pelos _____________ e ______________.
04 – Hoje em dia, ao contrário da República Velha, o voto é secreto. Só o eleitor é quem sabe em quem votou. Mas será que isso é suficiente para evitar que grupos poderosos influenciem os eleitores? Por quê?
05 – Todos os brasileiros pagam impostos. È com esse dinheiro que o governo faz suas obras e paga os funcionários públicos. O que é melhor para o Brasil: que esse dinheiro seja controlado pelo governo federal em Brasília, pelos governos estaduais ou por cada prefeitura? Explique.
Opção 2
Produzir uma Loteria Histórica, com 10 perguntas, cada uma com 3 alternativas. Sendo que algumas perguntas deverão ter uma única resposta correta (colunas A ou B) e outras admitir 2 respostas ou nenhuma (coluna do meio).
Atividade nº 2 do 2º bimestre do 8º ano
O fim da República Velha
- Atividades Curriculares:
- O fim da República Velha – 4 textos
- Vídeos assistidos:
- Brasil 500 anos – O Brasil República na TV
- Questão Social: caso de polícia
- Canudos e Contestado
- O puxa encolhe da borracha
- Desenvolvimento de projetos comunitários
- Diversões realizadas
- Tema Transversal:
- Pluralidade Cultural
- Exposição das resenhas sobre o tema transversal Pluralidade Cultural
OBS: A atividade deverá ser finalizada da seguinte maneira:
- capa com desenho colorido e título original relacionados com o assunto;
- contra-capa com:
a) cabeçalho:
CMEJA – Núcleo Fátima
Atividade nº 2 do 2º bimestre
O fim da República Velha
8º ano – Data: ____/____/____
Aluno:____________________
b) apresentação da atividade, texto com um mínimo de 10 linhas;
c) explicações do desenho e do título da capa;
- as suas produções;
- uma página de arte e criatividade relacionada com o tema;
- a sua conclusão: texto com um mínimo de 10 linhas e
- a sua ficha de avaliação .
8º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 1 – O fim da República Velha
A rápida modernização e o crescimento urbano e populacional trouxeram muitos problemas sociais, tanto nas cidades como no campo, onde os trabalhadores viviam em estado de extrema pobreza, sem terra, fora do mercado de trabalho, excluídos das decisões políticas, dos direitos trabalhistas. Os trabalhadores enfrentaram a situação de opressão e responderam por meio da rebelião. Essas rebeliões sociais ocorreram no Brasil tanto no meio urbano - as revoltas da Chibata e da Vacina - quanto no meio rural – os movimentos messiânicos de Canudos e do Contestado. Movimentos messiânicos eram aqueles em que o protesto à injustiça social estava mesclado com a religiosidade popular.
01. Explique por que ocorreram rebeliões populares e de trabalhadores tanto nas cidades quanto no campo, na época da República Velha.
02. Quais as revoltas que ocorreram no meio urbano? Quais as revoltas que ocorreram no meio rural?
03. O que eram movimentos messiânicos?
A Revolta da Vacina, 1904 - Os trabalhadores urbanos se revoltaram contra as péssimas condições de vida, geralmente em cortiços, onde faltava saneamento básico, coleta regular de lixo, rede de esgotos e condições mínimas de higiene e alimentação. Outro problema grave era a falta de trabalho. Nos cortiços, as condições precárias de higiene contribuíram para a disseminação pela cidade de uma série de doenças. Em 1904, Rodrigues Alves publicou a Lei da Vacinação Obrigatória e autorizou o higienista Osvaldo Cruz a iniciar a vacinação em massa da população, para deter um surto de varíola. Como o povo não fora devidamente esclarecido sobre a necessidade da vacina, reagiu e passou a agredir os vacinadores. O Rio de Janeiro transformou-se num campo de batalha. Rodrigues Alves revogou a obrigatoriedade da vacina, mas sufocou o movimento popular.
A Revolta da Chibata ou Revolta dos Marinheiros, 1910 - No Rio de Janeiro, marinheiros revoltaram-se contra os castigos corporais a que eram submetidos. Líder: marujo João Cândido, o Almirante Negro. Os rebeldes tomaram vários navios que estavam na Baía de Guanabara e passaram a controlá-los, expulsando os oficiais e matando aqueles que resistiam. Ameaçavam bombardear a cidade, caso o governo não atendesse suas reivindicações. A revolta foi sufocada pelo presidente Hermes da Fonseca.
04. Associe corretamente as duas colunas:
a) Revolta da Vacina
b) Revolta da Chibata
( ) Ocorreu no Rio de Janeiro, na época de Hermes da Fonseca.
( ) Seu líder foi O Almirante Negro.
( ) A população não entendia o objetivo do governo e por isso se rebelou.
( ) O motivo foram castigos corporais a que os marujos eram submetidos.
( ) Está relacionada com o médico Osvaldo Cruz.
( ) Ocorreu no Rio de Janeiro, na época de Rodrigues Alves.
05. Complete com que se pede sobre as Revolta da Vacina e da Chibata. (local, motivo, época, como acabou)
Opção 2
Produzir cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, um para cada revolta. Cada cartaz deverá conter:
· 1 texto publicitário,
· 1 desenho colorido e
· 1 slogan.
8º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 2 – O fim da República Velha
Guerra de Canudos, 1893-1897 - Ocorreu no governo de Prudente de Morais, no interior da Bahia. Líder: Antônio Conselheiro (Antônio Vicente Mendes Maciel), um místico peregrino que, com seus seguidores, se fixou numa velha fazenda às margens do Rio Vaza-Barris, originando o Arraial de Canudos, que chegou a ter 25 mil habitantes. Todos deveriam trabalhar, e a terra era propriedade coletiva. Conselheiro pregava uma vida cristã dentro do amor e da fraternidade e afirmava ser um enviado de Deus para minorar os sofrimentos dos sertanejos e anular os grandes pecados da República (casamento e certidão de nascimento civis, separação entre Igreja e Estado). Também pregava a restauração da Monarquia, em que o rei seria D. Sebastião (rei português desaparecido desde 1578, na Batalha de Alcácer-Quibir).
Aos poucos, os crentes que viviam em Canudos começaram a ficar alheios às ordens dos coronéis, dos governos estaduais e federal e da Igreja. Depois de muitas batalhas, o Arraial de Canudos foi destruído, em 1897, pelas tropas do governo. Antonio Conselheiro foi encontrado morto. Ao final, 4 mil homens morreram na Guerra de Canudos. O jornalista Euclides da Cunha, a serviço do jornal O Estado de S. Paulo, fez a cobertura da Guerra de Canudos. Suas observações e artigos deram origem ao livro Os Sertões.
01. Sobre a Guerra de Canudos, responda resumidamente:
a) Quem foi Antonio Conselheiro? O que ele pregava para seus seguidores?
b) Por que o governo brasileiro combateu os habitantes de Canudos?
c) Como terminou a Guerra de Canudos?
d) Durante a República Velha, um dos mais importantes movimentos messiânicos foi a Guerra _____, ocorrida no interior da ______, no governo de ______. Essa guerra foi descrita pelo jornalista _____, no jornal _______e seus artigos deram origem ao famoso livro _________.
A Guerra do Contestado, 1912 - Começou com uma questão de limites entre as províncias do Paraná e de Santa Catarina, que disputavam a região ao sul dos rios Negro e Iguaçu (região do "contestado"). Agravante: a companhia norte-americana Brazil Railway Company desapropriou terras às margens da ferrovia que construía, gerando insatisfação dos lavradores e pequenos proprietários. Líder: o "monge" José Maria conseguiu reunir, em Taquaraçu, no município de Curitibanos, grande número de seguidores, que viam nele um curandeiro e profeta. Entraram em choque com as forças policiais requisitadas pelos fazendeiros. José Maria foi morto, mas seus seguidores derrotaram os paranaenses. Novo Líder: Eusébio Ferreira dos Santos. Com a repressão comandada pelo general Fernando Setembrino de Carvalho. Os redutos rebeldes foram gradativamente destruídos. Em 1916, foi assinada a Convenção de limites entre Santa Catarina e Paraná.
02 – Sobre a Guerra do Contestado, responda resumidamente:
a) Como começou o conflito que levou à Guerra do Contestado? Qual fato agravou a situação?
b) Quais os líderes do Contestado?
c) A Guerra do Contestado ocorreu entre as províncias do __________ e de ___________.
d) Os redutos rebeldes do Contestado foram ___. A questão de limites entre ____e ___foi resolvida em 1916, com a assinatura da ________.
Opção 2
Produzir cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, um para cada revolta. Cada cartaz deverá conter:
· 1 texto publicitário,
· 1 desenho colorido e
· 1 slogan.
8º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 3 – O fim da República Velha
Os anos vinte - Ao longo da década de vinte do século XX, a conjuntura internacional e as questões nacionais propiciaram a crise do Estado oligárquico, que veio a cair em 1930, com a Revolução de Outubro. Nesse período, ocorreu o fortalecimento da burguesia industrial paulista, que discordava do domínio da oligarquia cafeicultora.
Destacam-se:
· Semana de Arte Moderna, em 1922.
· Organização da classe operária, que fundou o Partido Comunista Brasileiro em 1922.
· Contestação dos jovens tenentes, iniciada em 1922, com a Revolta do Forte de Copacabana e continuada com a Coluna Prestes.
· Reação Republicana de 1921, que obrigou o presidente Arthur Bernardes a governar em estado de sítio.
01. Explique por que os anos vinte do século XX se destacam na história da República Velha.
02.Quais os fatos que mais se destacam no Brasil na década de vinte do século XX?
O Tenentismo - Movimento político-militar que pretendia realizar mudanças na sociedade brasileira, diminuindo o poder das oligarquias e acabando com a corrupção eleitoral. Planejava o voto secreto e contou com a simpatia dos setores médios da sociedade e da classe operária. Também combatiam o coronelismo e as eleições fraudulentas.
Estão ligadas ao movimento tenentista a Revolta do Forte de Copacabana ou Os Dezoito do Forte e a Revolução de 1924.
03. Sobre o tenentismo, responda resumidamente:
a) O que foi o tenentismo?
b) Quais os setores da sociedade brasileira que apoiaram o tenentismo?
c) Quais foram as revoltas tenentistas que se destacaram na República Velha?
Revolta do Forte de Copacabana, 1922 - Rebelião militar que pretendia impedir a posse de Arthur Bernardes. O Marechal Hermes da Fonseca assumiria a presidência provisoriamente, e seu primeiro ato seria declarar a vitória de Nilo Peçanha. Na madrugada do dia 5 de junho de 1922, alguns oficiais tomaram o Forte de Copacabana. Em seguida, atacaram o quartel-general do Exército, e outras unidades militares se rebelaram no Rio de Janeiro, Niterói e Mato Grosso. O Congresso decretou estado de sitio. Dezessete cadetes e o civil Octávio Correia saíram em marcha pelas praias de Copacabana até que foram impedidos de continuar pelas tropas do governo. Só dois sobreviveram: Siqueira Campos e Eduardo Gomes.
Revolução de 1924 em São Paulo - Liderada pelo general Isidoro Dias Lopes e pelos tenentes. A partir de 5 de julho, mais de mil homens ocuparam lugares estratégicos da cidade de São Paulo. O objetivo era depor o presidente Arthur Bernardes. Foram derrotados e passaram a formar a Coluna Paulista. Após abandonarem São Paulo, liderados pelos Tenentes Siqueira Campos e Juarez Távora, os paulistas partiram para o interior do Estado.
04. Associe corretamente as duas colunas:
a) Revolta do Forte de Copacabana
b) Revolução de 1924 em São Paulo
( ) Juarez Távora - Foi um dos tenentes que participaram do movimento.
( ) Pretendia impedir a posse de Arthur Bernardes.
( ) Um dos líderes foi o general Isidoro Dias Lopes.
( ) O objetivo era depor o presidente Arthur Bernardes.
( ) Só houve dois sobreviventes.
( ) Tomaram o forte e atacaram o quartel-general do Exército.
( ) Depois de derrotados, formaram a chamada Coluna Paulista.
Opção 2
Produzir cartazes de propaganda, cada um em uma página de caderno, um para cada revolta. Cada cartaz deverá conter:
· 1 texto publicitário,
· 1 desenho colorido e
· 1 slogan.
8º ano – 2º bimestre – Atividade 2 – Texto 4 – O fim da República Velha
A Coluna Prestes - Após serem derrotados em um levante em Santo Ângelo, o tenente Luís Carlos Prestes e seus homens entraram no Paraná, onde, após se encontrarem com as tropas da Coluna Paulista, organizaram a Coluna Prestes, um agrupamento de militares e simpatizantes que passou a percorrer o Brasil pregando a revolução contra o governo dos cafeicultores e das oligarquias. Prestes propôs que atravessassem a fronteira e percorressem um pequeno trecho do território paraguaio para invadir o Mato Grosso. Com essa invasão, iniciou-se uma longa marcha militar. O general Rondon foi designado para combater a Coluna. As forças legalistas conseguiram isolar o posto avançado rebelde, mas não o detiveram.
Em 1926, o comando revolucionário decidiu que a Coluna deveria buscar refúgio nas fronteiras. Posteriormente, entraram em território baiano e mineiro, onde muitos morreram e outros foram presos. Dirigiram-se ao Piauí e de lá seguiram para Mato Grosso e Goiás. Em seguida, entraram em território boliviano, onde conseguiram asilo político. Acabavam, assim, os 647 dias de marcha da Coluna Prestes, que ao total percorreu mais de 20 mil quilômetros.
01. Sobre a Coluna Prestes, responda resumidamente:
a) Qual era o objetivo da Coluna Prestes?
b) O que aconteceu com Prestes e seus homens, depois da longa marcha pelo país?
c) Dentre os movimentos tenentistas dos anos vinte, destacou-se a Coluna ________, organizada pelo Tenente ________________ foi uma longa marcha militar que percorreu ____________ no Brasil.
Os cafeicultores em crise - De 1922 a 1923, houve superprodução de café, devido à Primeira Guerra Mundial (queda do consumo). O governo emite dinheiro para comprar o excedente, mas esse ato gera inflação e carestia no país. Contra a oligarquia cafeeira, que compunha o Partido Republicano Paulista, a ascendente burguesia industrial paulista lançou o Partido Democrático, que defendia reforma eleitoral com voto secreto, autonomia financeira com os mesmo privilégios da cafeicultura para a indústria e livre negociação na questão social.
O paulista Washington Luís foi eleito presidente para o período de 1926 a 1930. O presidente, no intento de continuar a política de valorização do café, manteve a baixa cambial, e isso propiciou a expansão da lavoura e da indústria. Porém, a classe operária saiu grandemente prejudicada. Uma nova superprodução em 1928 (baixa nos preços do café) e a crise mundial de 1929 (que levou ao desastre econômico a Bolsa de Valores de Nova York) provocaram o fim do modelo agrário-exportador e do Estado oligárquico.
02. Entre 1922 e 1923, os cafeicultores que dominavam a vida política do País perderam dinheiro. Por quê?
03. O que fez o governo para ajudar os cafeicultores em crise? Quais os efeitos dessa medida?
04. Quais os fatos econômicos que provocaram o fim do modelo agrário-exportador e do Estado Oligárquico no Brasil?
05. Na República Velha, a situação desesperada dos pobres provocou muitas revoltas populares contra o governo. Hoje, no Brasil, milhões de pessoas nas cidades e no campo vivem na miséria. Essas pessoas são submissas ou têm se revoltado? Hoje, as formas de protesto e de luta são diferentes do que eram há setenta ou oitenta anos atrás? Justifique.
06. Muitos pobres são profundamente religiosos. A fé religiosa dos brasileiros pobres ajuda-os a lutar contra sua situação ou serve para que os pobres se acomodem?
Opção 2
Produzir um Caça-Palavras com 10 perguntas, onde as respostas sejam palavras escondidas.
